Orgulho!

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domingo, 23 de janeiro de 2011

QUEM FOI QUEM NA VISITA DE OLAVO BILAC A CACHOEIRA

QUEM FOI QUEM NA VISITA DE OLAVO BILAC A CACHOEIRA

1. ANTUNES DE ARAÚJO
Dono do jornal ‘O Governo’ que circulou desde 1898 e Conselheiro Municipal de 1908 a 1912.

2. ARLINDO LEAL
Arlindo Leal, engenheiro, foi membro da comissão internacional que tratou da construção da Ponte Uruguaiana–Libres, divisa com Argentina, obra que teve a sua direção técnica. Na política, pelo Partido Republicano Rio-grandense, exerceu mandato como deputado estadual. Em Cachoeira foi um dos maiores e mais bem sucedidos orizicultores e elegeu-se conselheiro municipal (vereador), de 1908 a 1912. Desavenças políticas com os Neves da Fontoura, especialmente com João Neves, a quem chamava de Senhor Lagartixa, movimentaram a imprensa cachoeirense entre 1913 e 1914. Casou-se com Aracy Ribas Leal e teve os filhos Adalcira, Adayl, Antônio, Arita, Ary e João José. Faleceu em 26/5/1947, aos 67 anos.

3. AUGUSTO BRANDÃO (1863-1933)
O gabrielense Augusto César Brandão nasceu em 28 de outubro de 1863 e veio morar com os pais aqui ainda menino. Filho e neto de militares, quis também seguir a carreira das armas, mas logo desistiu. Preferia as letras. Escreveu assiduamente para os jornais locais, especialmente O Comércio. Além de jornalista, Brandão desenvolveu carreira na área do direito, embora não fosse diplomado. Foi juiz distrital e promotor de justiça durante muitos anos e militante do Partido Republicano, tendo ocupado cadeira de conselheiro municipal de 1916 a 1920. Brandão foi casado com a professora Cândida Fortes Brandão e não teve filhos. Faleceu aos 70 anos, em 8 de janeiro de 1933.

4. BALTHAZAR DE BEM
Intendente de 1912 a 1916, industrialista, proprietário do estabelecimento Paredão. Chegou a deputado estadual.

Imagem: Balthazar com Marina, familiares e empregados. Cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

5. MARINA MATTOS DE BEM
Esposa de Balthazar de Bem.

6. BENJAMIN CAMOZATO
Benjamin Camozato, filho de Vitória Camozato, nasceu aos 19/5/1885, em Porto Alegre, onde faleceu em 4/5/1964. Casado em primeiras núpcias com Ophelia da Fontoura Borges, tiveram os filhos: Wanda, Weimar e Walmor.. Dentista diplomado em 1904 e com prática na França, foi também fotógrafo amador, cinegrafista, filatelista e comerciante. Filmou cenas da Revolução de 1923 na fronteira do Estado e inclusive em Cachoeira, onde teve vários empreendimentos, como o Cine América, revenda das máquinas de escrever da marca Typewriter e de trilhadeiras, produção e comercialização de cartões-postais dos principais pontos da cidade, por volta de 1916, e publicação, em 1922, do conhecido Álbum de Cachoeira, constituindo-se importantes referências documentais para os pesquisadores.

7. CÂNDIDA FORTES BRANDÃO


Imagem: cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

Nasceu em Cachoeira, em 13/4/1862, onde faleceu em 4/11/1922. Filha de Fidêncio Pereira Fortes e Clarinda de Oliveira Fortes. Em 1901 casou-se com o jurista Augusto César Brandão, não tendo filhos. Diplomada professora pela Escola Normal de Porto Alegre, dedicou-se ao magistério durante 37 anos, sendo a primeira diretora do Colégio Elementar Antônio Vicente da Fontoura, instalado em 1915. Educadora austera e respeitada por suas opiniões, foi precursora das mulheres cachoeirenses na imprensa, especialmente no jornal O Comércio, em que desde 1902 publicava poemas, cartas e artigos de cunho educativo e patriótico. Muitas de suas produções literárias, algumas delas dispersas por jornais e revistas do estado e do país, eram assinadas pelos pseudônimos Canolifor (composto pelas iniciais de seu nome de solteira: Cândida de Oliveira Fortes) e Marina. Publicou apenas um livro: “Fantasia”.

8. CORONEL HORÁCIO BORGES


Imagem: Grande álbum de Cachoeira, Benjaminn C. Camozato
Cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima
Vice-intendente em 20/10/1912.

9. CORONEL BAPTISTA CARLOS
Fazendeiro e Conselheiro Municipal de 1908 a 1912.

10. RAMIRO RAMOS DE CHAVES
Irmão de Célia Decker, casada com o médico Artur Decker.

11. FELIPE MOSER
Veio muito moço da Alemanha, sua terra natal, para Cachoeira do Sul. Estabeleceu-se como alfaiate e depois montou um armarinho e casa de bilhares chamada Salão Moser. Ainda no ramo de diversões administrou o Cinema Familiar, fundado pelos irmãos Pohlmann e instalado na Praça José Bonifácio. Militante do Partido Republicano, Moser ocupou cargos políticos de confiança e foi conselheiro municipal de 1912 a 1916, de 1916 a 1920 e de 1924 a 1928. Era casado com Dolores da Cruz Moser, não tendo filhos, e cunhado do advogado e escritor Milton da Cruz. Faleceu em 26 de maio de 1928 em Porto Alegre, após submeter-se a uma cirurgia de hérnia inguinal.

Imagem: cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

12. LEONEL FRIEDRICH
Comerciante na rua Sete de Setembro.

13. HENRIQUE MOLLER FILHO

Imagem: Grande álbum de Cachoeira, Benjaminn C. Camozato
Cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

Membro do Conselho Municipal (1920-1924).

14.VIRGÍLIO DE ABREU
Jornalista e advogado, fundou o Jornal do Povo em 1929, ao lado de Mário Godoy Ilha. Dirigiu o jornal até 1936, quando faleceu, sendo substituído na redação pelo jovem e talentoso jornalista João de Abreu.

15. CORONEL BAPTISTA CARLOS
Fazendeiro e Conselheiro Municipal de 1908 a 1912.

16. PAULINO BRETON
Conselheiro Municipal de 1908 a 1912 e depois de 1912 a 1916.

17.JOÃO MINSSEN ou JEAN AUGUSTE MINSSEN (1891-1971)

João Minssen nasceu na cidade de Pelotas, em 26 de dezembro de 1891, e faleceu em Cachoeira do Sul, em 10 de fevereiro de 1971.
Era filho do agrônomo francês Guilherme Minssen e de Sara Moyse Minssen. O Dr. Guilherme foi um dos professores fundadores do então Lyceu de Agronomia, hoje Faculdade Federal de Agronomia Dr. Eliseu Maciel, tendo posteriormente assessorado Assis Brasil na Granja de Pedras Altas e, como funcionário do Estado, foi sob sua direção que foi construído o Pavilhão de Exposições do Menino Deus.
João Minssen estudou e residiu em Pelotas até chegar o tempo de cursar a faculdade. Foi para a Argentina, onde formou-se em agronomia na Escuela de Santa Catalina, na Universidade de La Plata.
Ficou órfão de pai em 1915, quando a família já residia em Porto Alegre.
Trouxe então a mãe para residir em Cachoeira, que tinha forte vocação agrícola e era pioneira na cultura do arroz irrigado. Começou prestando serviços na Fazenda Tafona, da família Vieira da Cunha.
Posteriormente, tornou-se comerciante. Foi sócio de Prudêncio Schirmer na revenda Ford (onde hoje é a Afubra) e teve, junto com T.C. Burmeister uma das primeiras bombas de gasolina da cidade, na esquina da Farmácia Popular (rua 7 com Major Ouriques).
Casou-se com Fredolina (Frida) Ida Pohlmann Wilhelm em 21 de novembro de 1917, com quem teve nove filhos: Maria, Lucília, Ana, Guilherme, Luciano, Sara, Dayse, Carlos e Ottília, residindo sempre em Cachoeira.
Sempre foi apaixonado pela leitura de livros, jornais e revistas, adquirindo-os sempre na medida de suas posses. Colecionou selos, moedas e minerais.
A filha Lucília herdou a paixão pelos livros, tendo se formado em biblioteconomia em São Paulo, com estudos posteriores nos Estados Unidos. Professora em Porto Alegre, foi a primeira mulher nomeada Diretora da Biblioteca Pública do Estado, onde criou a seção Infantil.
Hoje, a biblioteca infantil da Casa de Cultura Mário Quintana leva o seu nome, assim como a biblioteca local do Instituto Estadual de Educação João Neves da Fontoura.
Foi no governo do Prefeito Cyro da Cunha Carlos que João Minssen foi nomeado diretor da Biblioteca Pública Municipal. A aceitação do cargo foi sob a condição de que seus honorários seriam utilizados na totalidade para aquisição de obras para a biblioteca.
Dedicava-se tanto à biblioteca que sua esposa, Dona Frida, brincava dizendo que a Biblioteca era a Segunda namorada dele.
Informações fornecidas por Eduardo Minssen, neto de João Minssen, em 1º de dezembro de 2006, durante as comemorações dos 60 anos da Biblioteca Pública Municipal “Dr. João Minssen”
Data: 05/12/2006
Dr. João Minssen dedicou quase toda sua vida a diversos ramos do comércio e seguros de vida. Por mais de 50 anos, foi agente da Companhia União de Seguros Gerais, em Cachoeira.
Foi provedor do Hospital de Caridade e, em sua gestão foi elaborada a planta e aberta concorrência para construção do atual prédio. Foi Conselheiro Municipal e Vereador. Foi presidente da Associação Comercial, fundador do Centro Cultural, membro da diretoria da Sociedade Rio Branco, sócio-fundador do Rotary Club, presidente do Cachoeira Futebol Clube e da Sociedade Filatélica e Numismática de Cachoeira.
Em 1929, juntamente com Theobaldo Carlos Burmeister adquiriu o espólio do Jornal “O Cachoeirense” que resultou na fundação do atual Jornal do Povo.
Fonte: Biblioteca Pública Municipal João Minssen.


18. FRANCISCO FONTOURA NOGUEIRA DA GAMA (1859-1927)
Francisco Fontoura Nogueira da Gama nasceu em 22/6/1859, em Cachoeira, filho de Carlos Augusto Nogueira da Gama e Gabriela Fontoura da Gama. Era neto de Antônio Vicente da Fontoura. Casado com Rhéa Sylvia Leal da Gama, teve os filhos Carlos, Wladimir, Erotildes, Olavo, Eloísa, Sílvia, Marina e Djanira. Em 1912 elegeu-se vice-intendente do Dr. Balthazar de Bem. Foi eleito intendente municipal em 1916 e novamente em 1924, quando teve como vice o advogado João Neves da Fontoura. No seu governo teve impulso o saneamento da cidade, com a inauguração dos serviços de água e esgoto a partir da Rua Saldanha Marinho, esquina com General Câmara. Problemas de saúde afastaram-no da Intendência, assumindo o posto o vice-intendente João Neves, que concluiu o projeto de saneamento da cidade. Gama faleceu em 29/3/1927, com 67 anos de idade.

19. JOÃO NEVES DA FONTOURA (1887-1963)
Advogado, promotor público, político, jornalista, orador e ensaísta, deputado estadual, federal, embaixador, ministro. Foi ainda Intendente de Cachoeira do Sul (1925 a 1928) e Vice-Governador do RS (1928-1930). Segundo a publicação “Cachoeira Histórica e Informativa”, sua biografia é a biografia da intelectualidade brasileira, no que ela tem de mais expressivo e invulgar. Sua Excia. nas tribunas da palavras escrita e falada, na jurisprudência, na diplomacia e no jornalismo, tem as mesmas projeções luminares de Rui Barbosa. Cachoeira, seu berço, Brasil, sua Pátria, que ele tanto sabe amar e engrandecer, ufanam-se por tê-lo como um dos seus mais diletos filhos.


Imagem: cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

20. CORONEL HORÁCIO BORGES
Vice-intendente em 20/10/1912.

21. MAJOR JOÃO AUGUSTO LEITÃO
Avô do ministro João Leitão de Abreu.

22. FRANKLIN ARAÚJO


Imagem: Grande álbum de Cachoeira, Benjaminn C. Camozato
Cortesia Museu Municipal - Patrono Edyr Lima

Membro do Conselho Municipal (1920-1924).

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