Orgulho!

Orgulho!

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

O MISTÉRIO DO RELÓGIO SUBTRAÍDO



Imagem: Museu Municipal Patrono Edyr Lima

MAJESTOSO LAGO BAIKAL

O Lago Baikal, na Sibéria, é o mais profundo e a maior fonte de água doce do planeta Terra.
Em meio a uma seca inclemente, tudo à minha volta está esturricando.
Lembrei-me do Baikal, tão distante e com tanta água potável.
Então recebi da Célia, ele - Drummond, sempre a nos atordoar com a sua inspiração.
Seguem imagens do lago majestoso, dos versos majestosos e da flor siberiana igualmente majestosa.
Mesmo tão longe ela pode ser a flor do poeta, que admirava o país e suas lutas históricas.
Feliz ANO NOVO, com saúde, paz, amor, solidariedade e também MUITA CHUVA!







LOCAL: Listvianka

As imagens da Sibéria (2010) são do meu cunhado, César Martins Chagas, um eterno e incorrigível apaixonado pela Rússia e pela sua revolução.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

O VELHO DO CAPACETE

O velho do capacete não vive mais.
Quem, em Cachoeira do Sul não o conhecia?
Contudo, o seu chamado por ajuda segue ecoando.
Ainda há muito por fazer.





Imagem: César Roos
Texto: Renate Aguiar

domingo, 11 de dezembro de 2011

UM BOM NATAL ...

Mais antigos templos cristãos de Cachoeira do Sul

Estes são os mais antigos templos cristãos de Cachoeira do Sul. Com exceção do Templo Martim Lutero (gótico), os demais foram modificados.
A Igreja da Matriz (barroca), a mais antiga, sofreu incontáveis reformas e a atual está paralisada. O Templo Metodista (estilo americano) foi completamente modificado. A Igreja Santo Antônio (barroco bávaro) perdeu a cobertura de telhas que foram trocadas por uma cobertura de fibra de amianto.
De qualquer forma, independente da corrente e das intervenções nem sempre felizes, os templos são e continuarão, per secula seculorum, como monumentos de fé.
Aproxima-se o Natal, a data magna do cristianismo.

Um bom Natal com amor, paz, luz e saúde,
... e chuva!


Renate Aguiar

O FLAMBOYANT DA RUA 24 DE MAIO


Imagem: 18 de dezembro de 2011

Sua Majestade, Monsieur Flamboyant parece não se importar com a falta de chuva NA cidade bem como, com a falta de juízo DA cidade, esparramando-se maravilhosa encantando olhares e mentes.
Estupenda!
São poucas as espécies intactas. Das que existem na cidade, a grande maioria sofreu podas mutiladoras.

Local: Rua 24 de Maio, Bairro Rio Branco, moradia do médico do exército Rocha (falecido)

Espécie:
Delonix regia, popularmente conhecida com FLAMBOYANT

Também conhecida ainda por flor-do-paraíso, pau-rosa, e acácia-rubra, é uma árvore da família das leguminosas (Fabaceae).
É nativa da ilha de Madagáscar, no continente africano.
Nos seus lugares originais encontra-se em extinção.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A (ANTI) PRAÇA JOSÉ BONIFÁCIO

Observe bem lá no fundo o antigo Mercado Público, demolido em 1957.

Era uma vez, uma praça situada no coração de uma urbe chamada Cachoeira do Sul, a 5ª mais antiga cidade do Rio Grande do Sul. No final da década de 1920 por iniciativa do Vice-Intendente da época, João Neves da Fontoura, a antiga praça passou por uma minuciosa reforma deixando-a com ares europeus devido aos detalhes neoclássicos que foram nela inseridos com uma certa abundância.













Mas um dia algumas pessoas malvadas implicaram com a beleza serena do lugar e ...



deram início a uma longa, inexplicável e infindável sequência de desmanches,reformas e alterações de gosto muito duvidoso valendo-se de um vocábulo muito usado nestas ocasiões - REVITALIZAÇÃO (de X, Y ou Z).
Então começaram a acontecer umas coisas feias mais ou menos assim:




Imagens superior e inferior: Gestão Acido Witeck

Gestão Acido Witeck

Obras paralisadas - gestão atual


E então, cruzando pelo local nas idas/vindas ao/do meu emprego
não pude deixar de notar que ela está bem, mas bem mudada ...



Com tanta reforma até o au-au ganhou um cantinho


Este ser não identificado faz um long time que está assim ...

Que estranha esta escada!

Hum, o que seriam estas pedras?

Ops! Acho que era um banco ...

What is that?

Onde foi parar o toldo do posto da Polícia Militar?

Este lugar onde está vicejando este espécime de guanxuma,
é uma cicatriz dos pilares que sustentavam a balaustrada, retirada no governo Honorato de Souza Santos [1969-1972] ou talvez da base dos belos potes que hoje estão no Museu Municipal

Rampa de skate em uma da áreas mais nobres da cidade

Eca!

Poste importado da América do Norte, jogado às traças ou às boladas da cancha?

Exemplo de (in) segurança. Passem longe desta caixa!

Seriam "estroncas" ou parte do projeto presépio 2011?


Olha! É a Praça José Bonifácio na Idade de Ouro? Siiiiimmmmm!


Bebuns (farrapos humanos) clicados à luz do dia, seria a Idade das Trevas?

Imagens: Museu Muncipal, acervo pessoal, Claiton Nazar, João Carlos Mór, Osvaldo Cabral de Castro, Ana Lúcia Torres

No fim-de-semana farei um pequeno relato, dando nome a alguns bois, que foram os responsáveis pelo esquartejamento deste outrora encantador local.


CACHOEIRA DO SUL, O QUINTO MUNICÍPIO

Cachoeira do Sul é o quinto mais antigo município de Rio Grande do Sul. Antes dele, toda a Capitania de São Pedro possuía apenas os municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Santo Antônio da Patrulha e Rio Pardo - naquele tempo, chamados de vilas. Pelo alvará de 26 de abril de 1819, assinado pelo rei D. João VI, surgia a Vila Nova de São João da Cachoeira, cujo território ficava desmembrado de Rio Pardo e tinha como principais povoações Alegrete, Bagé, Caçapava, Dom Pedrito, São Vicente, São Gabriel, Lavras, Quaraí, Rosário, Santa Maria e Santana do Livramento.
A criação de uma vila na Freguesia de Cachoeira atendia aos pedidos dos moradores da localidade. Eles alegavam sofrer incômodos e prejuízos porque, repetidas vezes, precisavam se deslocar até Rio Pardo, deixando por muito tempo desamparadas suas casas e atividades.
Muito antes da emancipação acontecer, Cachoeira já era um importante núcleo no território do Rio Grande do Sul. Assim como na Cidade Histórica, foram soldados paulistas e portugueses, ao lado de índios missioneiros, que começaram a sua povoação. A eles se juntaram, em seguida, casais açorianos que se estabeleceram em pequenas propriedades, e estancieiros que se instalaram às margens do Rio Jacuí.

Fonte: Uma luz para a história do Rio Grande, Rio Pardo - 200 anos - Cultura, arte e memória, de Olgário Paulo Vogt e Maria Rosilane Zoch Romero (organizadores), 2010. Editora Gazeta Santa Cruz Ltda.



LINHA DO TEMPO


1830 - Trabalhos de demarcação da Praça do Pelourinho (Ata de 1.2.1830)

1848 - O local escolhido foi vistoriado e deliberou-se a largura e o comprimento. A mesma ata do dia 15.5 relata o envio da planta ao Juiz Municipal da Vila e a determinação para que se levantassem os respectivos marcos de pedra

1850 - Primeira representação de mapeameanto da Praça do Pelourinho, confeccionada pelo engenheiro da comarca, Martinho Buff.

1858 - Se nome é modificado para Praça Ponche Verde. Mais adiante ficou conhecida como Praça do Mercado

1902 - O Intendente Municipal Cel. David Soares de Barcellos promoveu o embelezamento da praça com ornamentação em forma de alamedas

1910 - Instalação de um ponto de carros de aluguel, construção de um coreto sobre o qual funcionava desde 1916, um restaurante denominado Gruta Azul.
Nela localizaram-se os primeiros cinemas (Cinema Parque, Coliseu Cachoeirense).
Havia apresentações de bandas (União dos Artistas e Estrela Cachoeirense). O engenheiro da Intendência Hans von Hof ajardinou os lados sul e leste com canteiros de flores e arbustos.

1911 - Instalação do Posto Meteorológico

De 1912 a 1917 - transferido para junto o coreto, o quiosque que abrigou o Bar Cachoeirense. Instalado pela Intendência de uma bomba movida por catavento no poço existente no centro do Mercado Público com o intuito de irrigar os canteiros. Construção de um carrossel americano e um centro de diversões no terreno onde funcionou o Cinema Popular. Construção do Chalé Avenida, destinado à venda de bebidas, frutas e comestíveis

1913 - Construção do Banco da Província

1916 - Construção do Bar e Restaurante Ponto Chic que instala-se no Chalé Avenida

1917 - O Chalé é demolido e o Ponto Chic é transferido de lugar

De 1925 a 1928 - Na gestão de João Neves da Fontoura, Intendente nomeado pelo Presidente Borges de Medeiros, estadista e visionário, aliado de Borges e de Getúlio Vargas, Cachoeira teve surto de crescimento (Vogt & Romero, 2010).
Na praça foram derrubadas as paineiras, inaugurados seis postes "Nova Lux", construída a balaustrada ao longo da praça e foram colocados vasos e bancos de cimento armado. O passeio em frente ao Coliseu Cachoeirense foi revestido por mosaicos, foram construídos o rinque de patinação e a pérgola

1928 - Colocação do relógio

1940 - Remodelados os jardins da praça. Nas imediações do Coliseu Cachoeirense foi construído um pequeno parque infantil

1957 - Demolição do Mercado Público na gestão de Arnoldo Paulo Fürstenau

1968 - No lugar do Mercado Público foi construída e é inaugurada a Fonte das Águas Dançantes, ainda no governo Fürstenau

De 1969 a 1973 - Cachoeira sob o comando de Honorato de Souza Santos retira as muradas (balaustradas), os bancos, as floreiras, os postes de luz e o relógio público.

Se é lenda urbana, eu não sei, porém "dizem" que alunas do Curso de Artes sentaram-se na balaustrada para tentar sensibilizar as autoridades e evitar a demolição do lindo detalhe da praça, (RES).


Entre 1989 e 1993 - No governo de Acido Witeck a praça SOFRE a última grande reforma, conforme atesta a imagem da cabeça do blog e as duas primeiras imagens coloridas de obras

2011 - É iniciada nova reforma para "revitalização" do espaço (decadente) pelo prefeito Sérgio Ghignatti, atualmente paralisada

TÚNEL VERDE
exemplo/exceção de sobrevivência

Onde andará a luz dele? No começo ou no fim?

Fontes: "Cachoeira do Sul em busca de sua história", de Ângela Schumacher Schuh e Ione Maria Sanmartin Carlos e "Uma luz para a história do Rio Grande, Rio Pardo - 200 anos - Cultura, arte e memória", de Olgário Paulo Vogt e Maria Rosilane Zoch Romero

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Primaveras de vida

Roselaine M. F. de Souza*


D
as quatro estações do ano
A primavera sempre foi minha preferida,

E no auge de uma delas nos meus braços foi entregue

Um dos amores da minha vida.

Sorri sentindo alegria por este minuto divino,

Encontro de mãe e filho

Com sons, emoções, violinos...

Primeiro segurei tua mão, para te dar boas vindas,

Menino forte e robusto,

com dedinhos iguais aos meus.

Dos meus olhos brotaram,

gotas cristalinas de orvalho,

E com um beijo na testa

neste mundo
recebi
este presente de DEUS.

Jardim Botânico de Curitiba
Crédito: Laura Nehr


E isto não é exagero, quem conhece sabe bem,
Meu filho é muito especial,
Pode existir igual
mas melhor ninguém tem.
Iniciaram teus dias, primaveras,
anos, jornadas,
Por onde segui ao teu lado,

segurando tua mão,

Procurei te dar bons conselhos,

que sempre ouvistes atento

e continuo beijando tua testa,

a cada encontro,

a cada momento.

Nesta primavera florida,

Completas 25 anos de vida.

Já tens uma história escrita,

uma profissão,

uma paixão ...

Hoje aqui te confesso,

aos céus sou agradecida,

E por orações sempre peço

Que DEUS esteja contigo,

A cada minuto e por toda a vida.


28.10.2011

* Funcionária de Escola - Agente Administrativo/Administração Escolar











quarta-feira, 9 de novembro de 2011

SUGESTÕES DE LEMBRANÇAS DE NATAL

PRIMEIRA SUGESTÃO:

DVD "CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS"

280 belíssimas fotografias mostrando a Cachoeira de 100 anos atrás e a de hoje.
Trabalho refinado com fundo musical de Villa Lobos coordenado/executado por Claiton Fernando Nazar em parceria com o Núcleo de Cultura de Cachoeira do Sul e seus colaboradores

IMPERDÍVEL!

Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: Museu Municipal Patrono Edyr Lima
Rua Dr. Sílvio Scopel, 502
Cachoeira do Sul, RS
Fone: (51) 3724-6017



SEGUNDA SUGESTÃO:

COLETÂNEA POETAS DO VALE VIII

Lançada na Feira do Livro 2011
Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: da mesma forma como do DVD CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS, o livro encontra-se à venda no Museu Municipal Patrono Edyr Lima




Imagens da capa e contra-capa da Coletânea VIII: César Roos

domingo, 6 de novembro de 2011

SIMPLESMENTE, ELY

A MADRINHA DOS POETAS DO VALE
Cleiton Leal


Imagem: Ely e Neícla
Feira do Livro 2009
Crédito: Renate Aguiar

Dona Ely, a sua tristeza é tão discreta
Que dança com a felicidade na casa do poeta
Poetisa dona Ely, suave brisa do inverno
É sua doce neta, e a senhora estava certa ...
Quando disse que o amor é eterno,
Porque o amor é uma palavra
Tatuada no coração do poeta.

Coletânea Poetas do Vale VIII
2011

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

EIN PROSIT!


Die Einwanderer Ruseler
4. November 1888
aus Oberhausen
Niedersachsen


Wappen von Niedersachsen
Normalerweise mache ich keine persönlichen Beiträge. Heute gibt ich jedoch eine Ausnahme, denn vor 123 Jahren, am 4. November 1888, traf das Clan Ruseler, aus Oberhausen, Niedersachsen, in Desterro (das heutige Florianópolis) ein um seine Träume zu erfüllen.

Niedersachsen
Baixa Saxônia
 
Ihre Namen: Christian Heinrich Ruseler (Lehrer, 37), seine frau Johanne (42) und die Kinder Karl (mein Grossvater mütterlicherseits, 14), Rose (12) und Peter (2). Das Paket Rio Pardo brach sie nach Desterro. Von dort reisten sie nach Blumenau.
Das Bild, mit der berühmten Hercílio Luz-Brücke ( eingeweiht 1926) im Hintergrund, zeigt meine Kusine Sieglinde Dieling, ihre Mutter Hildegard Ruseler Dieling und mein Vetter Adriano Ruseler, welche das von Sieglinde neulich entdeckte Datum prosteten.

Ein PROSIT! Allen Nachkommen der Ruselers!
Ein Prosit für das heutige Datum!
4. November 2011

123 Jahre Einwanderung der Ruseler Familie


Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar
(Revisão: Wieland Lickfeld)



Sieglinde, Adriano e Hildegard
Imagem: Sieglinde Dieling
 
Não costumo publicar posts pessoais. Hoje, contudo, haverá uma exceção, pois há 123 anos, em 04 de novembro de 1888, chegou em Desterro (atual Florianópolis), proveniente de Oberhausen, Baixa Saxônia, o clã Ruseler em busca de seu sonho. Seus nomes: Christian Heinrich Ruseler (professor, 37), sua esposa Johanne (42) e os filhos Karl (meu avô materno,14), Rosa (12) e Peter (2). O navio que os trouxe a Desterro foi o paquete "Rio Pardo". De lá seguiram para Blumenau. A fotografia, com a famosa Ponte Hercílio Luz (inaugurada em 1926) ao fundo, retrata meus primos Sieglinde Dieling, sua mãe Hildegard Ruseler Dieling e Adriano Ruseler, que fizeram um PROSIT pela data, descoberta recentemente por Sieglinde. Um PROSIT para toda a descendência Ruseler!
Ein Prosit pela data de hoje!


4 de novembro de 2011

123 anos de imigração da Família Ruseler

Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar