Orgulho!

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quarta-feira, 27 de junho de 2012

Visita à Estação de Ferreira

VISITA À ESTAÇÃO DE FERREIRA

Imagem logo abaixo
Pontilhão na Ferreira sobre o qual cruzavam os trens que iam e vinham da fronteira e do norte do Estado, passando por Cachoeira e em direção a Porto Alegre.
Atenção! Bem no meio do arco romano há um belo (e camuflado brasão do Império).
Alea jacta est! (A sorte está lançada, frase famosa do triúnviro romano Júlio César!) Já estão acontecendo as primeiras movimentações pela CAUSA: a recuperação da Estação Ferreira inclusive dos dois pontilhões (belíssimos) e muito especialmente do BRASÃO IMPERIAL!
Participaram da ida à Ferreira: Osni Schroeder, ex-ferroviário Eroni (valiosa testemunha dos tempos idos e depositário de memórias valiosíssimas), Claiton Nazar, Renate e equipe da TV Record - jornalista Cícero Moura e o cinegrafista Francisco.
 

Visita realizada com equipe da TV Record
Pontilhão com Brasão Imperial. Fica a uns 100 m mato a dentro. Foi necessário pedir autorização ao proprietário da área para adentrar o terreno.
Outro ângulo do pontilhão
Belo cenário e construção em arco romano! Guarda certa semelhança com a nossa querida Ponte de Pedra.
Estação de Ferreira
Data de inauguração: 13.10.1885
Endereço: Passo D'Areia
Distrito de Ferreira
Linha Porto Alegre-
Uruguaiana
Construtor: Empreiteiros Cristiano
Ottoni, Herculano Ferreira e Caetano Furquim de Almeida
Estação de médio porte
Prédio assobradado com anexo térreo (depósito)
Foto: depósito sem as telhas de zinco que foram furtadas. O chão de parquet está podre e recoberto de inço.


Pontilhão junto à estrada por onde
também cruzavam os trens.
Bela vista  e atração turística.
Este fica junto à estrada.
Em cima dele aparece o ex-ferroviário Eroni.
As fotos são todas de autoria de Claiton Fernando Nazar e foram realizadas no dia 26 de junho de
2012.

domingo, 24 de junho de 2012

Vasos históricos a perigo!


Os belos e históricos vasos expostos no Museu Municipal estão sob efeito de musgos, umidade e servindo de "lixeira" aos visitantes mal-educados. Neste ritmo de deterioração, o futuro é incerto.

Sobre as peças busquei auxílio no Blog História de Cachoeira do Sul:
O Instituto Cultural Emilio Sessa, em seu boletim n.º 1, remetido ao Museu Municipal, traz uma importante revelação: os vasos de cimento que foram distribuídos pelas Praças José Bonifácio e Balthazar de Bem, no projeto de remodelação executado durante a administração João Neves da Fontoura (1925-1928), são obras de dois artistas estrangeiros que vieram para o Brasil no início do século XX: o italiano Giuseppe Gaudenzi e o alemão Alfred Adloff. Estes dois artistas também têm seus nomes ligados à execução do nosso principal cartão-postal, o Château d’Eau.

Clicar no link:
Fonte: Blog História de Cachoeira do Sul 
Obs: no referido Blog as informações sobre os artistas estão mais detalhadas

Fotos: Renate Aguiar
Data: 24 de junho de 2012

quarta-feira, 20 de junho de 2012

Escultura de faiança portuguesa ...


 ESCULTURA INVERNO (Linda!)
Breve recaída sobre a Casa das Bem-Bem

      Na antevéspera do início do inverno gaúcho, fazendo uma caminhada pelo centro de Porto Alegre, pelas lojas de antiguidades localizadas na Rua Fernando Machado e cercanias, deparei-me com, meio escondida num canto junto à porta de entrada bem à vista do traunseunte, o quê? A escultura INVERNO, igual à peça que um dia fez parte do conjunto que repousava sobre a platibanda da linda morada das Bem-Bem - A casa de passagem de D. Pedro II (por ocasião de sua vinda a Cachoeira em 1846, clicar e ver link).  Também proveio de Porto, Portugal como as infelizes cachoeirenses que pagaram os seus pecados e outros mais. Preço? Uma pechincha = R$ 12.000,00! Um pouco danificada com pequenas fissuras, contudo linda e majestosa. 
      Contou-me o dono da Loja de Antiguidades exatamente o que já se sabia. Vieram de Portugal vários lotes em meados do século XIX que foram parar nas casas daqueles que além de terem bom gosto, tinham condições de adquiri-las. Ousei perguntar se por acaso aquela não tinha vindo de Cachoeira ... Como o cara é de Cachoeira, a conversa acabou se estendendo. Lá pelas tantas mostrou um lindo lustre que segundo o vendedor, saiu da morada dos Bidone (aquela linda morada que, com mais duas, foram vítimas da fúria destruidora da minha cidade. Hoje, no lugar delas uma tabatinga descampada que às vezes um Parque de Diversões decadente, como está acontecendo neste exato momento.
      Duas foram a leilão no dia 19 de junho, em Porto Alegre. Quem são elas? Outra Inverno e uma Outono, igualzinha a que se encontra hoje decapitada na casa do Ricardo Abreu. Isto é, quase, porque a da capital está inteiraça.






PÁGINA 9 DO INFORMATIVO "A RELÍQUIA"
  Página escaneada: Edição especial de aniversário - 14 anos
Informativo "A Relíquia" dos antiquários, leiloeiros, galeristas e colecionadores 
Junho de 2012 Rio de Janeiro/São Paulo 
Distribuição dirigida
Descrição das peças a serem leiloadas no Jornal "A Relíquia":
"Estátuas em faiança portuguesa, Santo Antônio do Porto, representando o Inverno (85 cm) e o Outono (84 cm)".
Tia Wikipédia me disse: "a faiança é uma forma de cerâmica branca, que possui uma massa cerâmica menos rica em caulim do que a porcelana e é associada a argilas mais plásticas."

Segundo a professora de cerâmica Luciana Beatriz Chagas, a faiança é uma cerâmica branca de baixa temperatura cujas primeiras fábricas estabeleceram-se em Faenza, Itália, no século XV. Inicialmente foi feita para imitar a porcelana devido ao fato dos europeus desconhecerem a composição da verdadeira porcelana, que era importada da China naquela época.

Postal e Informativo "A Relíquia": acervo pessoal

sexta-feira, 15 de junho de 2012

Cachoeira 100 anos depois visita Escola Estadual Zilah da Gama Mór

   Na quarta-feira que passou (12.6.2012) a Escola Estadual Zilah da Gama Mór assistiu ao DVD, Cachoeira 100 anos, a bela e histórica viagem no tempo com retorno ao hoje, através de 180 fotografias comparativas antigas e atuais do quase ou mesmo local.
   A ideia do DVD foi do colaborador voluntário do Núcleo de Cultura de Cachoeira do Sul, engenheiro agrônomo Claiton Fernando Nazar. Atuando em parceria com uma equipe competente e criativa e também com o Museu Municipal, a mostra foi inspirada no trabalho de identificação realizado pelo Dr. Fritz
Strohschoen, em 1956, para o acervo fotográfico (1890-1910) de Martinho Schüneman, Studio Aurora.
   O convite partiu da professora Lenise Coletto Furlan que atua na Escola e também na 24ª Coordenadoria Regional de Educação adiantando à equipe visitante que a Escola Zilah da Gama Mór está realizando um trabalho interdisciplinar com as turmas (de 1º ao 6º ano e 6ª, 7ª e 8ª séries) para conhecer, pesquisar e valorizar o local e a comunidade onde habitam. As crianças estão trazendo de casa fotografias e objetos antigos interagindo com os outros colegas e com os professores. Parte do material será destinado a uma exposição local.

Foto: cantodomilagre.blogspot.com

   A foto do meio (do site da Secretaria da Educação) é do grupo da escola que fez/faz poesia: e que lançou o livro “Alunos da Escola Zilah Escrevem Poesias”, em novembro de 2010. A iniciativa contou com o apoio da direção e supervisão da escola.
   Nem é preciso dizer que a Escola Zilah fica  na Ferreira, mais precisamente, na Estrada Vila Ferreira s/n muito próxima às ruínas da Estação Ferreira construída em 1885 e que se encontra atualmente na condição de total abandono pelas autoridades públicas.
   Tomara que esta gurizada linda ajude a despertar a comunidade e contribua para engajá-la na grande causa do "ressuscitamento" da Estação Ferroviária, que apesar do seu olhar triste, não perdeu sua majestade. Perto dela há um belo plátano esbanjando folhas outonais pelo local onde antes ficavam a gare e os trilhos.
   Participaram do trabalho junto às crianças/jovens além de Claiton Nazar, a professora Lenise, a diretora do Museu Municipal Márcia Patel, a pesquisadora do Museu Sônia Izabel Fusi Barghouti e a pessoa que neste momento está escrevendo estas mal traçadas linhas.
   Na parte da manhã havia um aniversário na casa e o lanche foi à base de torta e cucas. O lugar é cativante, a escola organizada com jardins cuidados, as crianças foram ótimas e o dia ajudou, mesmo sendo um dia atípico de inverno: fazia calor.

sábado, 9 de junho de 2012

A página da História que nunca será virada

Neste final de semana, o jornalista Leandro Cruz, colunista do Jornal do Povo, carregou nas tintas dos seus escritos produzindo um texto forte sob o título: Brasil: Reich de mentiras e ignorância
Não pretendo comentá-lo até porque que cada um tire suas próprias conclusões, todos são "alfabetizados". 
Penso apenas, que nada do que veio ao mundo depois pode ser comparada à tirania nazista.
Contudo, ao ler o título do texto e o próprio, lembrei-me de um DVD que foi a mim emprestado há quase um ano atrás, Arquitetura da Destruição (Architektur des Untergangs), de Peter Cohen com narração do ator Bruno Ganz (o mesmo que faz o papel de Hitler no ótimo filme "A Queda" (terríveis, mas recomendo ambos). 
Continuando ...
Por acaso recebi há poucos dias do pesquisador Professor Brenner, de Santa Maria, esta "interessante" tira garimpada por ele no Arquivo Histórico de Santa Maria. É de "arrepiar"!
Tira: pesquisador e professor José Brenner


E com o tempo disponibilizado pelo feriado e no intervalo do livro que tem aumentado o volume de cãs da autora, deparei-me com mais algumas fotos antigas do meu arquivo, sobre as quais eu ainda não havia me debruçado. Encontrei esta bela fotografia de 1937, no Cais do Porto em Porto Alegre: meu pai acompanhado de duas de suas quatro irmãs. Num olhar mais atento e o que vejo tremulando lá no alto do mastro da bandeira?
Não quis acreditar, mas ... Infelizmente, era verdade ...
Minha novamente e derradeira conclusão: esta é uma página da História que nunca será virada. Não tem "como" ...

Cais do Porto, Porto Alegre, 1937

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Quantas e quantas vezes ...


Estação Ferreira, 03_06_2012
... passei por aqui a caminho de Santa Maria.

Era feliz e não sabia. Esta é a parte "mais conservada" da Estação Ferreira. Quase todo teto já desabou. As folhas de zinco foram quase todas roubadas assim como portas e janelas. O pavilhão está com o assoalho do tipo parquet apodrecido, o cheiro de fezes de morcegos que desabaram junto com o forro e as tábuas é insuportável. Permanece um recanto assustadoramente bonito, triste, nostálgico. Os plátanos na sua volta derramam aleatoriamente suas folhas caducifólias fazendo do lugar excelente cenário de filme de terror. 
As portas que poderiam bater com o vento no decorrer dele (do filme) infelizmente foram arrancadas, porém o vento, as folhas, as ruínas e os assobios seriam reais. 
 


sábado, 2 de junho de 2012

Foto superior: Estação Cachoeira por volta de 1900 (Museu Municipal)
Foto inferior: Estação Ferreira, data desconhecida (COMPAHC)


NOSSA ESTAÇÃO CACHOEIRA 
ESTÁ INSERIDA NESTA

BREVE LINHA DO TEMPO
1845
Ano da Lei Bill Aberdeen que permitia aos ingleses interromper o fluxo de navios negreiros provenientes da África para a América. Autorizava a Marinha do Reino Unido a interceptar os navios negreiros brasileiros e submetia suas tripulações a tribunais.
1850
Em 1850, seria aprovada a Lei Eusébio de Queiroz, proibindo o tráfico de escravos no Brasil. O efeito imediato desta lei é liberar recursos de capitais antes investidos nessa atividade. É deste ano o início da implantação do transporte ferroviário, período em que o Império procura consolidar-se enquanto nação unificada e desvinculada de Portugal.
1854
Inaugurada no Rio de Janeiro a primeira estrada de ferro do Brasil, empreendida pelo industrial nascido no Rio Grande do Sul, Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá.
1855
O Império organiza a empresa Estrada de Ferro Dom Pedro II.
1858
A rede ferroviária já conta com seus primeiros 48 quilômetros
1866
Início da história ferroviária no Rio Grande do Sul
1870
Incorporada na Inglaterra a empresa “The Porto Alegre & New Hamburg Brazilian Railway Company Limited” com ações lançadas no mercado londrino
1874
Inauguração da primeira seção da estrada de ferro compreendida entre Porto Alegre e São Leopoldo. Extensão: 33.756 metros. É a primeira ferrovia do Rio
Grande do Sul
1877
Início das obras da Estrada de Ferro Porto Alegre - Uruguaiana
1883
CONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO FÉRREA DE CACHOEIRA DO SUL, como parte da primeira seção Porto Alegre - Uruguaiana
1884
A Estrada de Ferro Rio Grande – Bagé inaugura seu primeiro trecho. O traçado pretendia interligar Rio Grande,  Pelotas e Bagé
1885
A ferrovia prossegue rumo a oeste. Neste ano atinge Santa Maria
1885
13 de outubro. CONSTRUÇÃO DA ESTAÇÃO DE FERREIRA
1894
Estabelecida ligação ferroviária com Cruz Alta a partir da capital
1910
A mesma ferrovia atinge a fronteira norte do do Estado, no ponto do atual município de Marcelino Ramos, passando por Passo Fundo
1916
Olavo Bilac chega em viagem de trem a Cachoeira do Sul para conferências cívicas e literárias
1920
Criação da Viação Férrea do Rio Grande do Sul
1922
A expansão da estrada Porto Alegre – São Leopoldo  atinge o município de Canela
1959
Extinção da Viação Férrea do Rio Grande do Sul e encampação pela Rede Ferroviária Federal
1973
21 de maio. Inauguração da nova gare da RFFSA no bairro Oliveira

1974
7 de janeiro. Inauguração da Variante de Cachoeira do Sul.
1974
Jornal do Povo: 22 de dezembro. A iminente compra da área da RFFSA é considerada vitória de Pedro Germano
1975
Jornal do Povo: 17 de abril . Poder Executivo cachoeirense mobiliza-se para adquirir junto à RFFSA a área da antiga Estação Ferroviária
1975
Jornal do Povo: 22 de maio. Confirmada a aquisição da Estação Ferroviária com 20% de entrada do valor e o restante em 60 parcelas
1975
1º de junho. Prefeitura inicia obras na área que pertenceu à Viação Férrea. Manchete do jornal: “Obras Iniciam Amanhã”.
Em tese, é a data do início do processo de retirada do trilhos e demolição da Estação Cachoeira e de todas as construções que compunham o espaço.
1975
Em tese, é a data/ano do início e da conclusão do processo de retirada dos trilhos e demolição da Estação Cachoeira e de todas as construções que compunham o espaço.
1991
Desativada a linha Porto Alegre - Uruguaiana
1992
A Rede Ferroviária Federal é incluída no Programa Nacional de Desestatização do governo Fernando Henrique Cardoso.
1993
Permanecia ativa somente uma linha, que saía de Porto Alegre às 8 horas e 20 minutos passando por Cachoeira às 15 horas, com destino a Livramento.
1996
Passagem do último trem. Os trens húngaros são desativados.
1996
a 1998
Privatização da Rede Ferroviária Federal. Transferência de sete malhas ferroviárias para a iniciativa privada
Pesquisa: Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar
 

 
 
Fotos: arquivo Anita Grohs (1975)
Situação: demolida


Foto: COMPAHC (junho de 2010) 
Situação: ainda em pé, alvo de vandalismo
Pode ser salva? PODE!

EXPOSIÇÃO NA CASA DE CULTURA

Uma viagem de trem ao passado de Cachoeira

Exposição de Renate Aguiar e Claiton Nazar relembra os tempos em que o trem 
passava no centro da cidade
Claiton Nazar e Renate Aguiar com os painéis fotográficos que contam a história da ferrovia em Cachoeira do Sul 
Claiton Nazar e Renate Aguiar 
com os painéis fotográficos que contam a história da ferrovia em Cachoeira do Sul
A nova geração, acostumada a viajar de carro, ônibus, moto e até de avião, talvez não saiba que o trem já passou pelas principais ruas de Cachoeira do Sul, como a 7 de Setembro e a Saldanha Marinho, levando e trazendo passageiros e encomendas. A exposição “Estação Ferroviária - Marco de transformação urbana” ajuda a resgatar esse momento histórico da cidade através de fotos, objetos e reportagens dispostas no hall da Casa de Cultura Paulo Salzano Vieira da Cunha até o final deste mês.
A mostra é resultado do trabalho de pesquisa de dois apaixonados pelo assunto, a professora de História Renate Aguiar, 53 anos, e o engenheiro agrônomo Claiton Nazar, 57 anos. Eles garimparam imagens e informações com o objetivo de revelar o passado aos mais jovens e alertar sobre a importância de preservar o já degradado prédio da desativada Estação Férrea de Ferreira.
A exposição tem 60 fotos. A mais antiga delas, datada de 1900, mostra o extinto prédio da Estação Férrea da Rua 7 de Setembro, onde hoje está a Praça Honorato de Souza Santos. O prédio foi construído em 1883 e demolido em 1975. Nazar lembra que Cachoeira do Sul fez parte da rota Porto Alegre/Uruguaiana, que atravessava o Rio Grande do Sul de leste a oeste, colaborando com o progresso econômico cachoeirense. “Tínhamos um grande centro orizícola e o maior parque industrial da América Latina. Nossa agricultura e maquinários aqui produzidos eram levados de trem para os grandes centros”, destacou Nazar.
BECO DOS TRILHOS - Renate destaca que o trem passava pelo Centro e pelos bairros da cidade, como o Santo Antônio e o Rio Branco, que até hoje têm áreas conhecidas como Beco dos Trilhos devido aos trilhos do trem. “Infelizmente, a cidade não preservou a sua estação central, que poderia ter sido transformada em um centro cultural. A Europa, que é uma referência de história e desenvolvimento, convive até hoje com os seus trens”, observa a professora.

Ferroviários que trabalharam na estação cachoeirense foram à exposição
Antônio, Irtosalem, Ornato e Eroni prestigiaram a abertura dando uma "cor" a ela toda especial

ATENÇÃO

A mostra foi aberta na tarde de quarta-feira e contou com a presença dos ex-ferroviários Antônio Siqueira, 81 anos, Irtosalem Teixeira, 63 anos, Ornato Mazuim, 63 anos, e Eroni da Silva, 71 anos. Eles ficaram encantados e saudosos ao conferir os detalhes da mostra. As fotos da exposição fazem parte do acervo do Museu Municipal, do Arquivo Histórico Municipal e do arquivo de pessoas da comunidade e dos mentores da exposição, Renate Aguiar e Claiton Nazar.

Trem chegando em Cachoeira do Sul no tempo da estação no centro da cidade

IMPORTANTE

A exposição “Estação Ferroviária – Marco de transformação urbana” faz parte da programação da 10ª Semana Nacional de Museus. O Museu Municipal de Cachoeira do Sul participa deste evento pelo quarto ano consecutivo e organizou atividades diversificadas para marcar as comemorações em homenagem ao Dia Mundial do Museu, que transcorre nesta sexta-feira. Na última terça-feira, foi exibido o DVD “Cachoeira 100 anos depois” e aberta a exposição “Fotografia”, com imagens da cidade expostas no Museu. Nesta sexta-feira, às 15h, será feito o lançamento e exibição do DVD “Detalhes do tempo”, de Nelda Scheidt, na sala 2 do Museu. O evento será aberto gratuitamente ao público.

Jornal do Povo, 18 de maio de 2012