Orgulho!

Orgulho!

domingo, 28 de junho de 2015

INVERNO, TEMPO DE REVER CLÁSSICOS!

Existem filmes com
crianças, sobre crianças e "parecem" terem sido feitos para elas. Parecem !
Espírito da Colmeia, passa-se durante a ditadura franquista.
No Senhor das Moscas, as crianças veem aflorar seus instintos dos primórdios das sociedades.
Conta Comigo é uma ode à amizade, filme delicado e inesquecível. 
A Guerra dos Botões surpreende do começo ao fim. 
A Cor do Paraíso dispensa comentários!
                                 
Os cinco filmes configuram a VERDADEIRA
SÉTIMA ARTE!
                                                     

quinta-feira, 25 de junho de 2015

PRIMEIRA COTISTA INDÍGENA A SE FORMAR EM MEDICINA NA UFRGS!

Lucíola Maria Inácio Belfort na sua formatura ocorrida em 19 de junho d 2015
Da terra indígena de Serrinha, no município de Ronda Alta, RS, provém a primeira cotista índia a levantar o canudo do curso de Medicina da UFRGS.
Lucíola Maria Inácio Belfort niciou seu curso em 2008, Lucíola é descendente de kaingangues e nordestinos.
Nesta bela e emocionante imagem, Lucíola dá o seu grito de VITÓRIA!
Parabéns Lucíola! Parabéns povo kaingangue! 
O que parecia ser impossível acabou de acontecer!


quarta-feira, 24 de junho de 2015

Gelada e quieta, Leningrado recusava-se a morrer,

Daqui a uns dias, o magnífico balé russo Bolshoi apresentar-se-á aos afortunados paulistas, com o Ballet Spartacus. 

A resistência do escravo da Trácia, Spartacus, diante dum mundo romano de escravos, combates ininterruptos, apresentações bestiais nos coliseus e impiedosa indiferença para com a vida humana, fez-me recordar dum terrível episódio da Segunda Grande Guerra: os 900 dias do cerco a Leningrado, hoje São Petersburgo! 

Spartacus morreu em combate com mais milhares de escravos e 6 mil de seus seguidores foram crucificados e deixados para morrer à beira duma estrada romana, a Via Ápia, de Roma a Cápua.

Gelada e quieta, Leningrado

O horrendo pão de serragem e a cartela de racionamento!

Gelada e quieta, Leningrado
recusava-se a morrer,
Não choramos mais, pois
as lágrimas não apagam o ódio.
E o ódio é nosso único caminho,
a garantia da vida,
a cura do pesar,
a única força que une
aquece e guia.
Fins de novembro, dezembro e janeiro
foram os piores dias.
Primeiro estava frio, - 40ºC.
A fome começou a ser sentida
e o povo começou a morrer
de fome e frio.
O cerco prosseguiu."

[Depoimento de uma sobrevivente.]

Desde o começo da invasão da Rússia, em junho de 1941, o Grupo de Exércitos Norte Alemão tinha conseguido avançar rapidamente, através dos países bálticos, em direção a Leningrado, hoje São Petersburgo. Movimentando-se velozmente, ocuparam muitas localidades em torno de Leningrado cortando as vias férreas que unem esta cidade com o resto da URSS. Lutando furiosamente, os russos tentaram em vão impedir que os alemães fechassem suas garras sobre a cidade. A 8 de setembro de 1941, o cerco estava fechado.No interior da cidade ficaram praticamente aprisionados 3 milhões de pessoas.
A 29 de setembro, Hitler enviou um terrível determinação: a cidade não deveria ser tomada mediante um ataque direto. Teria simplesmente, que ser submetida a um apertado sítio, e ser arrasada aos poucos, com o fogo da artilharia e os bombardeios aéreos.
Corpos e mais corpos insepultos

"Qualquer pedido de capitulação deve ser rechaçado - ordenava o Führer - pois o problema da alimentação e da sobrevivência da sua população, não pode, nem deve, ser resolvido por nós!'

Nenhuma cidade, em toda a guerra , sofreria um destino mais cruel e espantoso: o cerco durou 900 dias (de 8.09.1941 a 27.01.1944).
Em 12 de setembro de 1941, as reservas de alimentos com que contavam os 3 milhões de habitantes eram as seguintes:
* farinha para 35 dias;
* massa para 30 dias;
* carne para 33 dias;
* gorduras para 45 dias;
* açúcar para 60 dias.

No mês de novembro, cada ração tinha o seguinte nº de calorias:
Operários: 1087;
Comerciantes: 466;
Crianças: 684;
Pausa no inferno!
No mês de novembro, morreram d
e fome 11 mil pessoas, em dezembro, 52 mil. Perto de 35 mil pessoas puderam ser evacuadas de avião e houve pessoas que arriscaram-se a abandonar a cidade pela superfície gelada do Lago Ladoga, e mesmo assim abaixo da artilharia alemã.
Todos os animais foram sacrificados, de cavalos a ratos.  No auge do desespero de fome coisas indizíveis serviram de "alimento" tais como:
- produtos medicinais não essenciais;
- azeite de castor;
- glicerina;
- vaselina;
- loções capilares.
As sopas eram preparadas com cola de carpinteiro.

A rota da vida, pelo Lago Ladoga

Cadáveres e mais cadáveres de rua da cidade imperial, São Petersburgo 

A bela cidade imperial a perigo!
Artilharia anti-aérea russa.

Um número em um milhão de mortos

O Museu Hermitage






Pessoas caíam por todos os lugares por fraqueza e ali morriam. Não havia caixões e nem pessoas para os enterros, todos estavam fracos demais. Os corpos de um jeito ou doutro ia parar nos cemitérios mas não eram enterrados. As fábricas mantiveram o ritmo de produção, porém operários caíam mortos.

Terra arrasada!
O fornecimento de óleo e de carvão terminou em setembro de 1941. Para conseguir lenha, formavam-se patrulhas integradas geralmente por mulheres e crianças, que partiam para os bosques vizinhos, desprovidos de roupas adequadas e calçados. 


Só havia energia elétrica no quartel-general soviético, nos comitês do distrito, nas bases de defesa aérea, e em algumas outras instituições.
Em janeiro de 1944 ocorreu a ofensiva contra os alemães, que já estavam esgotados pela guerra, e mais ainda pelo frio e PELA RESISTÊNCIA DO POVO DE LENINGRADO.

domingo, 21 de junho de 2015

Nossos índios guaranis, em frente a uma das maiores potências do Brasil - O Banco do Brasil

A música é entoada em guarani, transmitida via oral, de pai para filho. Ao fundo, à esquerda, um guarani mais velho toca violino, ensinado em tempos ancestrais pelos jesuítas em sua campanha para cristianizar os ímpios. 
Descaracterizados visualmente, cantam suas músicas tristes em troca de algumas moedas. Atrás deles, uma máquina de multiplicar dinheiro, o BB, porém "só para alguns" neste país de contradições.
Um dia qualquer, frio e ensolarado dum tempo atrás. 
Hoje nada mudou, continuam por ali oferecendo um artesanato simples, um pequerrucho ranhento fuxicando num celular, descalços e o peditório improvisado cheinho de moedinhas de 5 centavos.
É a nossa PÁTRIA EDUCADORA! 

sábado, 20 de junho de 2015

UM FILME SURPREENDENTEMENTE ÓTIMO!

EN KONGELIG AFFAERE

Filme dinamarquês de 2012, do gênero drama histórico, dirigido por Nikolaj Arcel.
Atores: Mads Mikkelsen, Alicia Vikander e Mikkel Følsgaard



Vez por outra aparecem preciosidades da sétima arte, por serem pouco conhecidas das massas, escondem-se nos recônditos dos tesouros bem guardados.
Filme admirável, um misto de história, amor, traição. 
A história passa-se numa Dinamarca atrasada, século XVIII, ainda refratária ao Iluminismo, injusta, servil e desigual.
Aliás, a Península Escandinava é especialista em produzir filmes memoráveis.
Hollywood está contaminada pela glamourização e pela obrigação de multiplicar dólares, pelos efeitos especiais e pela violência extremada.
O filme recebeu dois 'Ursos de Prata' , não é pouca coisa ...
Enfim, um excelente filme para estes nossos dias gelados!

domingo, 14 de junho de 2015

REDES SOCIAIS DERAM VOZ A LEGIÃO DE IMBECIS

Umberto Eco


Crítico do papel das novas tecnologias no processo de disseminação de informação, o escritor e filósofo italiano Umberto Eco afirmou que as redes sociais dão o direito à palavra a uma "legião de imbecis" que antes falavam apenas "em um bar e depois de uma taça de vinho, sem prejudicar a coletividade"

A declaração foi dada nesta quarta-feira 10 de junho (2015), durante o evento em que ele recebeu o título de doutor honoris causa em comunicação e cultura na Universidade de Turim, norte da Itália.
"Normalmente, eles [os imbecis] eram imediatamente calados, mas agora eles têm o mesmo direito à palavra de um Prêmio Nobel", disse o intelectual.
Segundo Eco, a TV já havia colocado o "idiota da aldeia" em um patamar no qual ele se sentia superior. "O drama da internet é que ela promoveu o idiota da aldeia a portador da verdade", acrescentou.



Overdose de imbecilidades!



O escritor ainda aconselhou os jornais a filtrarem com uma "equipe 
de especialistas" as informações da web porque ninguém é capaz de saber se um site é "confiável ou não".
 .






quinta-feira, 11 de junho de 2015

Mistério em Mayerling

Rupert Bennefather como Príncipe  Rudolf e Melissa Hamilton como Maria Vetsera
Royal Ballet of London
Música de Franz Lizt
Dia 30 de janeiro de 1889.
Uma descoberta trágica está por acontecer num quarto do Pavilhão de Caça Imperial em Mayerling, nos Bosques de Viena, a 24 km da capital da Áustria:

O Pavilhão de Caça Imperial
os corpos de um casal:  o do príncipe herdeiro do Império Austro-Húngaro Rudolfo e o de sua amante Maria Vetsera.
O príncipe herdeiro Rudolfo

Rudolfo era o único filho varão de Francisco José e Elisabeth da Baviera, a Sissi. As irmãs de Rufolfo eram Sofia (morreu aos 2 anos), Frederica e Maria Valéria.
Maria Vetsera
Rudolfo recebeu uma educação destinada a convertê-lo em digno sucessor de seu pai autocrático e continuador do seu regime político, mas o príncipe herdeiro tinha o temperamento artístico da sua mãe. Foi um reconhecido mulherengo e, na política, simpatizava com ideias liberais e os movimentos nacionalistas húngaros.
Casou-se em 1881 com Estefânia da Bélgica sem amor. Mais um dos tantos casamentos 'por conveniência' para somar poder, riqueza e fama entre as casas nobres europeias.
Rudolfo manteve suas amantes, idas aos bordéis e contraiu sífilis contaminando Estefânia. Por causa dela, a princesa ficou estéril, ficando o casal com somente uma filha - Isabel Maria da Áustria.

Em 1888 conheceu Maria Vetsera, filha do Barão Albin Vetsera e de Helena Baltazzi.
Estefânia e Rudolfo
Um ano após, o príncipe e sua amante são encontrados mortos. Assassinato seguindo de suicídio? Conspiração política? O que de fato aconteceu? Um pacto de morte?
Sem uma resposta conclusiva, o "Incidente em Mayerling" como ficou conhecido, juntou-se a outros 'mistérios', como o da morte de Ludwig II, da Baviera, o rei “louco” construtor de palácios como o de Neuschwanstein. Encontrado afogado juntamente com seu médico no Lago Starnberger próximo ao palácio Berg, onde estava internado.
Também ficou sem resposta a origem de Kaspar Hauser, que apareceu numa manhã na praça de Unschliiplatz, Nuremberg, em maio de 1828.
Adotado, aprendeu a falar, ler, escrever. Poucos anos depois foi assassinado por um desconhecido aos 21 anos. Nunca se soube a origem dele, especulou-se que poderia ser um filho bastardo de um dos tantos casamentos infelizes arranjados entre famílias nobres, os chamados casamentos 'de fachada', tão comuns naquela época entre as ‘casas europeias’.
Mitzi Caspar (amante predileta do Príncipe Rudolph) com quatro
oficiais húngaros num bordel)
Isabel Maria, a filha única de Rudolfo
e Estefânia


A morte do príncipe teve consequências no curso da história no século XIX, interrompeu a linha sucessória imediata ao trono austro-húngaro. Como Rodolfo não havia tido filhos varões, a sucessão recaiu sobre seu tio, o arquiduque Carlos Luís, irmão de Francisco José I que, no entanto, renunciou aos seus direitos a favor de seu filho, o arquiduque Francisco Ferdinando. Esta desestabilização pôs em risco a reconciliação que vinha se esboçando entre a Áustria e facções húngaras do império, tornando-se um catalisador nos desenvolvimentos inexoráveis que levaram ao assassinato, em 28 de junho de 1914, do arquiduque e de sua esposa Sofia de Hohenberg, por um nacionalista sérvio em  Sarajevo (Capital da Bósnia), fato que foi um dos estopins da I Guerra Mundial.
O descanso de Maria
Sissi, a verdadeira
 Como Sissi, a atriz Romy Schneider




















Ballet Mayerling
Maria Vetsera e o Príncipe Rudolph
Royal Ballet of London

segunda-feira, 8 de junho de 2015

Cultura & História*



Cultura cria, História destrói, e não tem o menor interesse em arte. 
Elas podem se complementar, mas nunca será uma convivência pacífica.

Luís Fernando Veríssimo


Ruínas de Palmyra com sinais decorrentes da guerra civil


*Luís Fernando Veríssimo
Texto publicado no jornal Zero Hora

A ocupação da cidade síria de Palmyra por militantes do Estado Islâmico trouxe o medo que os invasores, como já fizeram em outros lugares, destruam monumentos e obras de arte de civilização antigas. O que no caso de Palmyra, patrimônio cultural da humanidade, seria um crime especialmente doloroso. Os soldados islâmicos teriam se comprometido a não tocar em uma pedra tombada pela Unesco, mas a ameaça permanece.
Nada a ver, mas me lembrei de ter lido que na revolta popular de 1830 contra o reinado de Charles X, na França, intelectuais e artistas ocuparam o museu do Louvre para proteger seus tesouros do povo revoltado. Enquanto nas ruas de Paris a massa sublevada conseguia, em três dias de agitação, derrubar o rei Carlos X e acabar com a restauração dos Bourbons - e, como efeito colateral, inaugurar uma monarquia constitucional com a ascensão de Louis-Philippe d'Orleans - os artistas montavam guarda dentro do museu, para manter a Cultura salvo da História que acontecia lá fora.
O pintor Delacroix foi um dos entusiastas do levante de 1830 que, entre as barricadas e o Louvre, preferiu a guarda do museu. Mas é dele a grande obra inspirada pelo evento, a pintura 'A Liberdade Guiando o Povo' com a figura de Marianne, símbolo da Revolução Francesa, com os seios nus, à frente dos revoltosos. Ao contrário do que se pensa, a participação popular no Levante de 1830, foi maior do que em 1879, data oficial da Revolução, e Delacroix deixa isso claro com o destaque que dá a figuras do proletariado em seu quadro. Em que não se vê nenhum burguês seguindo Marianne.
Além das outras novidades da grande pintura alegórica de Delacroix que chocaram os críticos da época como a caracterização realista de trabalhadores e a glorificação da revolta, há um detalhe anatômico: Marianne tem cabelo embaixo do braço erguido que segura a bandeira tricolor. O símbolo da liberdade de Delacroix tem cabelo no sovaco. O que não deixa também de ser revolucionário.
Cultura é o que fica nas pedras antigas de Palmyra ou na coleção de arte do Louvre. História é o que passa e avança, muitas vezes com violência. Cultura cria, História destrói, e não tem o menor interesse em arte. Elas podem se complementar mas nunca será uma convivência pacífica.

'A liberdade guiando o povo'
Ferdinand Victor Eugéne Delaicroix (1798-1863)
Cultura é o que fica nas pedras antigas de Palmyra ou na coleção de arte do Louvre. História é o que passa e avança, muitas vezes com violência. Cultura cria, História destrói, e não tem o menor interesse em arte. Elas podem se complementar mas nunca será uma convivência pacífica.



Trágicas imagens do outrora espetacular Museu de Bagdá.
Por ocasião do ataque dos Estados Unidos ao país, a segurança do Museu deixou de existir.
Hordas de vândalos e ladrões ocuparam o prédio e produziram terra arrasada.
Alguns objetos foram recuperados entre os mais preciosos roubados.
Existem fotografias onde aparecem as preciosíssimas placas de argila sumerianas quebradas.
e atiradas pelos quatro cantos.
A história está destruindo o Berço da Civilização!  






sábado, 6 de junho de 2015

A peruana Susana Baco interpreta a linda canção Maria Lando!

O DIA D - O MAIS LONGO DOS DIAS (THE LONGEST DAY)

A SEGUNDA FRENTE
The way to the end

"Após vários adiamentos, os aliados desembarcaram no norte da França em 6 de junho de 1944, encontrando pela frente tropas compostas de alemães adolescentes e de meia-idade, além de soldados de outras nacionalidades alistados à Wermacht, a maioria dos quais quase não lutou (o comando alemão emitia ordens em mais de uma dúzia de idiomas). Este foi o "mais longo dos dias" ... Somente em 16 de agosto ocorreu a primeira batalha com unidades alemãs expressivas (Falaise)."
Paulo G. Fagundes Vizentini, Segunda Guerra Mundial, 
História e Relações Internacionais|1931-45,
Editora da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

Dia sombrio, mar revolto, ventos cortantes, frio, complementaram o
inferno de Dante!

A vida sem valor, a morte banalizada

Alguns puderam ser resgatados após a conquista dos objetivos

A família rezava na Alemanha pelo seu retorno

Inimigos?

No momento da invasão a ordem era deixar feridos para trás

Quantos anos envelheceu este menino alemão?

A terrível tarefa

A defesa alemã era composta por adolescentes e homens de meia-idade

Números da Operação Overlord

Área de ataque: praia da Normandia, 80 km.
Codinomes dos trechos da praia: Sword, Gold, Utah, Omaha e Juno.

*CINCO DIVISÕES:
Duas britânicas, 75.515 homens (responsáveis por Sword e Gold);
Duas estadunidenses, 57.500 (responsáveis por Utah e Omaha, esta última a mais mortífera das cinco);
Uma canadense, incluída no número das duas divisões britânicas (responsável por Juno).
6000 navios;
14.200 barcos;
13.743 aviões(Spitfires, Typhoons, Thunderbolts e Lancasters); 

Saraivada de bombas 


Imagem dantesca!
As batalhas mais sangrentas tiveram lugar em Omaha, onde desde antes mesmo do desembarque os americanos já se viam em apuros. Logo após a partida das primeiras naves que começariam a levar os 34 mil homens para suas missões, um colérico vento sudoeste abateu em sequência diversas embarcações aliadas. Tanques anfíbios afundaram como paralelepípedos: da primeira vaga de 96 veículos, um terço se perdeu. Das 16 escavadeiras blindadas enviadas para destruir obstáculos, apenas seis chegaram a seu destino - e, destas, três não funcionaram. 
Os soldados que lograram chegar à praia foram recebidos com uma saraivada de bombas, tiros de metralhadora e morteiros. O caos se manteve por várias horas, com baixas significativas em ambos os lados. Para sorte dos Aliados, porém, os germânicos não peças de reposição, enquanto que os invasores ganhavam reforços a cada minuto vindo de portos artificiais, os Mulberries, especialmente desenhados para essa operação. Dessa forma, aos poucos, a supremacia no território em Omaha acabou finalmente obtida.

Impiedosos números da matança!

Baixas totais (mortos, feridos, desaparecidos ou prisioneiros)
* Entre 4 a 9 mil alemães;
* 946 canadenses;
*3000 britâncios;
*6000 estadunidenses;
*Entre 15 e 20 mil civis franceses;
*100 pilotos de planadores;
*Vinte e sete cemitérios com 110 mil covas: 650 poloneses, 77.866 alemães, 9386 estadunidenses, 17.769 britânicos e 5502 canadenses.



Casal de idosos franceses rezam junto ao corpo de um soldado

A luta pela vida


Vinte e sete!
Fontes 

*Memorial US Nacional D Day;
*Canadian War Museum
*Veja online, Segunda Guerra Mundial;
*D- Day in numbers, Daily Telegraph 
* Enciclopédia do Holocausto, Unided States Holocaust Memorial Museu
*Wikipédia, Dia D
"Apenas"mais um número da tragédia, uma estatística
Descrição: jovem, na flor da idade, cheio de sonhos!
Os demais, brutalizados pelas circunstâncias, "parecem nem se importar"


A perda da inocência neste momento e nos anos subsequentes
The loss of innocence at this time and subsequent years

Livro sugerido: Dia D - A BATALHA PELA NORMANDIA, Antony Beevor.