Orgulho!

Orgulho!

domingo, 30 de outubro de 2011

O QUE É, O QUE É ...

Havia num dia este belo ex-antigo lugar.
Abrindo-se a janela do lado leste do casario, o olhar era emoldurado pela bela catedral, o Paço, Netuno e suas ninfas.
Visão privilegiada, sem dúvida!
Resistiu, resistiu até que ...
Bem, o resto vocês conhecem. Isto mesmo! Não existe mais.

Imagem: Museu Municipal Patrono Edyr Lima

Mas o que existe hoje no lugar do casarão?

A) uma farmácia?
B) uma livraria?
C) uma imobiliária?
D) uma residência?

Resposta: Livraria São Paulo
Acertou? Parabéns!!

sábado, 29 de outubro de 2011

PRIMAVERA NA COLÔMBIA

Singelas flores do campo clicadas num lugar chamado Zipaquirá.

Comenta Liane:

O nome "Zipaquirá", não é o nome da flor,

e sim do lugar onde fica a famosa "Catedral de Sal",

orgulho da Colômbia como atração turística.

A flor é uma simples florzinha selvagem que cresce ali por perto.

Aliás, a guia explicou o que significa "zipaquirá",

claro que é um nome de origem indígena.

Crédito da imagem: Liane Dagmar Schmidt


ZIPAQUIRÁ: A ORIGEM DO NOME

In Chibcha, the language of the Muiscas- the indigenous people of the area - its name meant "The Land of the Zipa". Zipa was the king of this territory.Zipaquirá is one of the oldest cities of Colombia. Its origins go back to the time of the Spanish conquest. There are two possible origins of its name. One of them is taken from the indigenous people who inhabited the foot of the Zippa mountain range, "Chicaquicha", which means "our large wall" or according to other sources, "city of our father", and until the 19th century the name was written beginning with the letter C. The other possibility refers to the name "zipa", a title conferred to the governor of the village and to his wife, the latter known by the title of "Quira", and thus "Zipa-Quirá".

Pesquisa: Liane Dagmar Schmidt

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

MATANDO UMA SAUDADE ...

ANTIGA FEIRA LIVRE MUNICIPAL

Imagem: acervo Claiton Fernando Nazar

Quem conheceu e quem vai esquecer esse recanto pitoresco na porção leste da Praça João Neves da Fontoura?

domingo, 23 de outubro de 2011

O TEMPLO DOS LEPROSOS LUTERANOS


Imagem: abandonada, a antiga capela luterana
serviu à comunidade isolada pelo preconceito

Belo e original projeto do arquiteto alemão Theo Wiederspahn
Crédito: Rene Hass

HISTÓRIA
O templo dos leprosos luteranos



A sessenta quilômetros ao sul de Porto Alegre, na região de Itapuã, próximo à Lagoa dos Patos, emergiu na década de 1940 uma vila autônoma, com regras de convívio próprias. Tinha escola, duas igrejas (católica e luterana), enfermaria, padaria, lavanderia, refeitório, cadeia, olaria, entre outras estruturas urbanas. Curiosamente, possuía duas áreas: a suja e a limpa. Na área suja viviam cerca de 700 pessoas portadoras de hanseníase. Quer dizer, leprosos. Na área limpa, residiam freiras franciscanas, médicos e funcionários do Hospital Colônia Itapuã.A vila parecia, na verdade, um campo de concentração para leprosos, discriminados pelo preconceito de uma sociedade desinformada. Em seu cotidiano, os hansenianos procuravam reproduzir aspectos da sociedade externa que os havia excluído. No final da década de 1950, já não era mais necessário o inter­namento compulsório, que foi abolido por lei em 1954. Isso levou a uma diminuição dos pacientes do leprosário. Entretanto, muitas pessoas que saíram dali não foram mais aceitas em suas comunidades de origem e acabaram retornando. O maior problema social dos hansenianos era o estigma que carregavam por causa de sua doença. Assim, 60 anos após sua fundação, o Hospital Colônia Itapuã continuava sendo a casa de 75 leprosos, que passaram a dividir o espaço daquela cidade-fantasma com uma centena de pacientes do Hospital Psiquiátrico São Pedro, transferidos para lá na década de 1970.
Desde o princípio, também havia entre os internos do leprosário pessoas de origem luterana. Por volta de 1948, havia aproximadamente 100 luteranos, procedentes de várias comunidades do Sínodo Riograndense (conforme a Folha Dominical, edição de dezembro de 1948). Eles eram visitados regularmente pelos pastores de Porto Alegre (Gottschald, Schlieper, Vath). Os cultos e as celebrações da Santa Ceia eram realizados no refeitório geral, local impróprio para isso. Nasceu o sonho de ter um templo próprio. Então a Ordem Auxiliadora de Senhoras Evangélicas (OASE) de Porto Alegre empenhou-se espe­cial­mente para materializar esse sonho. Rendimentos de suas festas ajudaram a concretizá-lo. Assim, em dezembro de 1948, foi inaugurado o templo luterano do Hospital Colônia Itapuã. Era um belo e original projeto do renomado arquiteto Theo Wiederspahn.

Projeto arquitetônico de Theo Wiederspahn
Imagem: cortesia Elizabeth Thomsen

No dia da inauguração, o presidente do Sínodo Riograndense, pastor Hermann Dohms, foi a primeiro a entrar no templo. Na prédica em seguida, o pastor Karl Eduard Gottschald enfa­tizou que “temos a obrigação de servir àqueles que querem cultivar e conservar sua fé na forma da herança evangélica”. Rolf Droste, pastor que atendeu Itapuã em 1957, lembra que entre 30 e 40 pessoas frequentavam os cultos naquele ano. Nas celebrações da Santa Ceia, cada participante usava seu próprio cálice. Não se faziam visitas aos membros. Não havia contato físico, tudo era muito frio, recorda. Essa frequência caiu para 11 pessoas na década de 1960, lembra o pastor Douglas Wehmuth. Em 1977, baixou para seis pessoas por culto – que era mensal. Douglas, que atendia o povo luterano de Itapuã desde 1983, lembra que já não se usava mais o templo, pois o telhado caíra e o piso desmoronara. Os cultos aconteciam numa en­fermaria. Todos os que se declaravam luteranos estavam muito debilitados, sem condições de sair da cama. Douglas relembra que, em 1984, houve poucos cultos, pois todos os acamados haviam falecido. Restava apenas uma pessoa na Colônia Itapuã que se dizia luterana. Era homem; ele decidiu acompanhar sua esposa às missas na igreja católica. Terminou então o serviço luterano naquela comunidade, 36 anos após a inauguração do belo templo que hoje infelizmente está em ruínas. Apaga-se assim uma página singular de nossa história.


* Jornalista em São Leopoldo (RS)
Revista Novo Olhar
Julho e Agosto de 2011
Editora Sinodal
São Leopoldo - RS

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

A CASA QUE HOSPEDOU D. PEDRO

Imagem: Claiton Fernando Nazar

1984

(uma das, senão a última imagem da aristrocrática morada)

(...)

Então, um dia, o belo exemplar neoclássico da rua da Aldeia foi selecionado para oferecer ao imperador e consorte o que de melhor havia na Vila Nova de São João da Cachoeira.

Podemos ter certeza de que Sua Alteza ficou muito bem servido. A provinciana Vila Nova também tinha lá seus recantos com “pedigree”.

(...)

Renate Aguiar

Jornal do Povo, 08-09.10.2011

Imagem: cortesia Museu Municipal Patrono Edyr Lima

Ponteira de cetro mandada confeccionar

pela Câmara dos Vereadores, por ocasião
da visita de D. Pedro II a Cachoeira do Sul em 1846.
Hoje, o Museu Municipal Patrono Edyr Lima é guardião da relíquia


quarta-feira, 19 de outubro de 2011

1975: A RETIRADA DOS TRILHOS


Existem fotografias que não precisam de explicações.
Fonte: Museu Municipal Patrono Edyr Lima