Orgulho!

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terça-feira, 30 de novembro de 2010

CABO TOCO É ADMIRADA PELOS CACHOEIRENSES

JORNAL DO POVO
DO LEITOR
Edição de sábado à quarta-feira, 05 de fevereiro de 2005 à 09 de fevereiro de 2005

CABO TOCO I

Concordo que Cabo Toco foi popularizada com a música na Vigília (Página 3, JP de 3/2). Antes disso, em 1986, ela foi reconhecida como figura histórica no Seminário Antonio Chimango, promoção do Museu Municipal, apresentada pela professora Vilma Zanini, maior conhecedora, hoje, da vida histórica e pessoal de Olmira Leal, a Cabo Toco.
Ione Sanmartin Carlos

OBS:
1º/12/2010: Ione atualmente é diretora do Arquivo Histórico de Cachoeira do Sul.

Cabo Toco II

Cabo Toco não é cachoeirense, é caçapavana. Seus restos mortais estão em Caçapava. Cabo Toco ficou conhecida em Cachoeira do Sul em 1985 por ocasião do seminário sobre as revoluções do Rio Grande do Sul, onde foram abordados os 70 anos de Antonio Chimango, o apelido de Antonio Borges de Medeiros. Fui sua professora no primeiro grau do Colégio Imaculada Conceição, em 1958, mas a conheço desde 1947. O senhor Paulo Salzano, diretor do Jornal do Povo, me franqueou espaço para escrever sobre ela. Eu escrevi “O cabo que não era macho”. Então a Brigada Militar me procurou e a vida dela melhorou, e muito.

Vilma Zanini
OBS:
1º/12/2010: Vilma é professora aposentada e foi amiga de Olmira, a Cabo Toco desde a tenra idade de 10 anos.


JORNAL DO POVO
DO LEITOR
22 de março de 2005

CABO TOCO

Na realidade, a história de Cabo Toco em Cachoeira veio à tona por obra da professora Vilma Zanini e pelas mãos do então repórter do JP Mauro Ulrich, que foi retratar a vida de uma velha ranzinza que amedrontava os moradores da Vila Ponche Verde ("Heroína Cabo Toco revive pelo talento dos cachoeirenses", JP de 18/3). A música interpretada por Fátima Gimenez foi uma conseqüência.
Silvestre Silva Santos
Gravataí (RS)

Tive a oportunidade de conhecer a veneranda senhora, que certamente tinha seus dias povoados pela lembrança de tempos memoráveis, onde a guerra e a luta se faziam por interesses coletivos e idealistas, muito diferentes dos tempos atuais, que de tão modernos já andam sendo pós.
Sandra Silva
Alegrete (RS)


FÓRUM DO LEITOR
JORNAL DO POVO
22 de março de 2005

CABO TOCO

Cabo Toco, ou Olmira Leal, até parecem duas pessoas diferentes, mas não são. Por muitos anos viveu como miserável, doente, passando necessidades, em Cachoeira e sem ser reconhecida por ninguém.
Viveu a penúria e revoltada como todo combatente, (velha ranzinza), palavra mal empregada para quem defendeu nosso chão com muita fibra e coragem deixando muitos homens envergonhados.
Virou heroína às vésperas de sua morte e estão esquecendo do delegado Ivo Bairros de Brum que escreveu sua história e que foi contada por Fátima Gimez.
Foi graduada ao posto de 3º SGT pelo governador Pedro Simon e logo em seguida faleceu. Como muitos outros, a homenagem veio tarde e o reconhecimento também.
Vamos ter maior visão com os filhos ilustres, reconhecer antes ou talvez confeccionar um busto para ser colocado no centro da cidade em respeito a Cabo Toco, que mereceu muito mais e não teve quase nada.
Carlos Alberto Saraiva Rodrigues - Vera Cruz/RS (Brasil)


09 e 10 de janeiro de 2010
Olho Mágico, Jornal do Povo





Legal!!!!!!!!
Já comentei sobre a Cabo Toco, faz parte do meu imaginário da infância, ela morava na Ponche Verde, suas histórias nos encantavam.
Jorge Ritter - Salvador/BA (Brasil)

Lembro da Cabo Toco, no início dos anos 60, andando na sua carroça e usando roupas pretas.
Abraços
Lindomar



JP2
CAVALGADA PARA CABO TOCO
Cabo Toco: viveu em Cachoeira e agora será homenageada em Nova Prata
ROBSON NEVES

16 DE SETEMBRO DE 2009

Na Revolução de 1923, os maragatos, ostentando o tradicional lenço vermelho da Aliança Libertadora, tentavam derrubar o presidente do Estado, Antônio Augusto Borges de Medeiros, acusado de se reeleger mediante fraude eleitoral. Do lado de Borges, para a sua defesa, estavam os chimangos do Partido Republicano Rio Grandense. Sem enfermeira para cuidar da tropa, ao passar por Caçapava do Sul o coronel João Vargas convidou a jovem Olmira Leal de Oliveira, 21 anos, para acompanhar os chimangos. Para servir o Governo, ela aceitou o convite e virou Cabo Toco, entrando para a história devido atuar como enfermeira e combatente nos conflitos de 1923. Depois ela participou da revolução contra a República Velha, de 1924 a 1926.

Depois das batalhas, Cabo Toco veio morar em Cachoeira do Sul, onde levava uma vida simples no Bairro Ponche Verde, fazendo fretes com sua carroça para poder sobreviver. Cabo Toco ficou conhecida apenas em 1987, ao ser agraciada com uma música em sua homenagem que venceu a Vigília do Canto Gaúcho. Dois anos depois, viúva e sem filhos, ela faleceu no Hospital de Caridade e Beneficência vítima de doença pulmonar. Foi sepultada em Caçapava. Após sua história ser tornada pública na Vigília, ela foi escolhida para ser patrona da primeira turma de mulheres da Brigada Militar.

LEMBRANÇA - No mês que vem, toda esta história será relembrada por cavalarianos do Piquete Cabo Toco, de Nova Prata, durante a segunda cavalgada para homenagear a patrona. Criado em 2005, o piquete coordenado pela assessora administrativa Zeli Anderle, 42, pretende reunir 100 mulheres na cavalgada, que ainda não teve sua data definida. Ela enfatiza que a escolha por Cabo Toco para batizar o grupo funcionou como homenagem a uma mulher muito importante para a história gaúcha. “Em 2005, quando fundamos o piquete, fizemos uma cavalgada reunindo 52 mulheres. Este ano queremos 100”, salienta Zeli. O passeio sairá da localidade de Rio Branco, percorrendo 10 quilômetros até o centro de Nova Prata, onde na Praça da Bandeira haverá tertúlia livre durante o dia. A noite haverá jantar na Cabanha Coroado.

FÓRUM DO LEITOR
"ME CHAMAM DE CABO TOCO..."

CABO TOCO é uma personagem muito interessante da história gaúcha!!!
Seu reconhecimento na música "Cabo Toco", interpretada fenomenalmente por Fátima Gimenez, vencedora da IV Vigília em 1987 é realmente marcante na história de Cachoeira do Sul.
Tive o prazer de estar entre os músicos que tocaram esta música no show de abertura da XVII Vigília do Canto Gaúcho!!!!!!

Paulo Josué Elias Strechar - Cachoeira do Sul/RS (Brasil)

Lembrança especial

Parabéns amigo pela bela lembrança. Cabo Toco, uma história verídica e inesquecível. Um abraço.
Adão de Alves Ayres - Concórdia/SC (Brasil)

Cabo Toco

Tive o privilégio de morar perto da Cabo Toco, embora uma figura assustadora para nós crianças, claro com a ajuda dos pais: (quem fizer arte a cabo toco leva) tudo mentira, pois nos finais das tardes ajudávamos a cabo toco a desincilhar o cavalo, ai começava a nos contar histórias, sempre história da guerra, sem antes claro nos presentear com seu arroz com couve.
Jorge Ritter - Salvador/BA (Brasil)

Heroína

Eu não tive o privilégio de morar perto da casa da Cabo Toco, mas a grata satisfação de vê-la passar na rua aonde até hoje moro, no Bairro São José(nessa época ela morava no Ponche Verde). Eu, criança, já sabia dos feitos daquela velha senhora que cruzava a rua. E jamais deixei de enxergá-la com uma admiração típica de uma criança ao contemplar uma heroína.
Paulo Ribeiro Silva - Cachoeira do Sul/RS (Brasil)

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