Há 33 anos, dois acampamentos nos arrabaldes de Beirute, capital do Líbano (a antiga Fenícia) foram atacadas por milícias dum grupo terrorista cristão maronita conhecido como FALANGE,
Recentemente eleito Presidente do Líbano, Bachir Gemayel foi pouco depois assassinado e lá se veio uma vingança pavorosa que deixou uma quantidade de mortos imprecisa, não menos de 300.
Muitas mulheres, muitas crianças, idosos e jovens, apanhados numa armadilha da qual fez parte Israel que naquela ocasião mantinhas forças militares em áreas sob sua dominação.
Grassava no Líbano a guerra civil.
As saídas dos campos foram propositalmente bloqueadas pelas forças de Israel para permitir que o "serviço" das falanges obtivesse "sucesso".
Pessoas desarmadas, vivendo a rotina do seu dia sempre difícil em um campo de refugiados, foram apanhadas de surpresa e a elas só restou (para algumas) esconder-se no último quartinho da suas casas pobres, tentativa completamente inútil diante de um exército de loucos por sangue.
Como já é de costume, Israel tentou lavar suas mãos, à frente do governo estava o polêmico Ariel Sharon.
A ONU arrepiou, o mundo comoveu-se, "as partes envolvidas" ficaram impunes e este massacre acabou somando-se a tantos outros mais ou menos famosos que acabam quase esquecidos em empoeirados livros de história.
Enquanto isso a Terra segue girando em torno do Sol.
Até quando o mundo árabe será banhado em sangue inocente?
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