Orgulho!

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domingo, 13 de setembro de 2015

Ascensão, glória e queda do Rei

Leão proveniente de uma das Maravilhas do Mundo Antigo, o Mausoléu de Halicarnasso

Sítio arqueológico situado a sudoeste da Turquia, onde foi encontrado o Leão de Cnidos. A imagem é datada de 1858, época na qual o escultura em mármore foi preparada para ser levada à Inglaterra, para ser exposta no Museu Britânico. À direita vê-se o arqueólogo Richard Popplewell Pullan. O leão estava posicionado a uma altura de 18m, em cima de uma tumba. Seu peso, 6t. Faltavam-lhe os olhos (provavelmente de vidro) e a parte inferior da mandíbula.
Leão do Portal de Ishtar, Babilônia, Mesopotâmia, hoje Iraque

Leão de Cnidos, hoje exposto no Museu Britânico, um gigante de 6t

Vergonha para a espécie Homo! O xodó de uma reserva do Zimbábue, pesquisado step by step por cientistas ingleses, foi barbaramente executado por um dentista americano, idiota e sádico. Atraído para fora da reserva pelo cheiro de uma pelanca sanguinolenta parida pelo cérebro doente de Walter James Palmer, recebeu um flechada que o deixou agonizando por 40h. Quando foi encontrado, recebeu a bala fatal, foi decapitado e teve a pele arrancada. Possuía um GPS, de que adiantou? O dispositivo não alertou quem o monitorava que ele se encontrava fora da reserva e que este fato era estranho? 

Mentes doentes! Execução de um animal em extinção, belo em todos os aspectos, o rei das savanas.
Aliás, este sádico abateu também outras espécies selvagens, tinha que apodrecer numa prisão. A
 vida de Cecil foi comercializada por 50 mil dólares! Enquanto museus exibem com todo orgulho, e com toda razão, leões criados através das mãos de artistas, escultores, para beleza  dos lugares onde originalmente estavam expostos, em pleno terceiro milênio, os  poucos de verdade que restam ainda tem de passar por este filme de horror. Aliás, lá nos Estados Unidos da América, não vai acontecer nada com o Dr. Palmer? 
Segundo matéria publicada na Folha de São Paulo em 8 de setembro, o dentista que matou um dos símbolos do Zimbábue, disse em entrevista que voltará ao trabalho nesta terça-feira (8.9.2015).
Em julho ele fechou se consultório, em Bloomington, no Estado do Minnesota, diante de ameaças pela morte do animal de 13 anos, uma das maiores atrações do Parque Nacional Hwange, no Zimbábue.
Em sua primeira entrevista, desde então, o dentista afirmou que não fez nada ilegal e que ninguém em seu grupo de caça sabia que o leão era Cecil.
Ele disse ao jornal "Minneapolis Star Tribune" e à agência Associated Press que precisa retomar seu trabalho no consultório.
"Eu preciso voltar à minha equipe e aos meus pacientes. E eles me querem de volta."
O local se tornou um espécie de memorial para Cecil, com flores e animais de pelúcia diante da porta.
Em sua casa de férias na Flórida, a frase "assassino de leão" foi pichada na parede.
"Isto tem sido especialmente difícil para minha mulher e minha filha", disse Palmer. "Elas foram ameaçadas nas redes sociais. [...] Não entendo o nível de humanidade [de quem] vem atrás de pessoas que não estão envolvidas nisso."
A clínica reabriu há algumas semanas, mas sem a presença do dono, cujo paradeiro era desconhecido.
O dentista disse que matou o leão com flechadas e nega que o tenha perseguido durante 40 horas, como foi divulgado por um grupo conservador do Zimbábue. Ele não deu mais detalhes.
O Zimbábue afirmou em julho que pediu a extradição de Palmer, mas a Justiça do país ainda não apresentou nenhuma acusação contra ele.
O americano teria pagado U$b50 mil (R$190 mil) para caçar o animal. Ao jornal, ele não quis comentar se voltaria ao país para enfrentar um processo legal.

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