Orgulho!
quarta-feira, 30 de novembro de 2011
quinta-feira, 24 de novembro de 2011
A (ANTI) PRAÇA JOSÉ BONIFÁCIO
Era uma vez, uma praça situada no coração de uma urbe chamada Cachoeira do Sul, a 5ª mais antiga cidade do Rio Grande do Sul. No final da década de 1920 por iniciativa do Vice-Intendente da época, João Neves da Fontoura, a antiga praça passou por uma minuciosa reforma deixando-a com ares europeus devido aos detalhes neoclássicos que foram nela inseridos com uma certa abundância.
Mas um dia algumas pessoas malvadas implicaram com a beleza serena do lugar e ...
deram início a uma longa, inexplicável e infindável sequência de desmanches,reformas e alterações de gosto muito duvidoso valendo-se de um vocábulo muito usado nestas ocasiões - REVITALIZAÇÃO (de X, Y ou Z). Então começaram a acontecer umas coisas feias mais ou menos assim:
deram início a uma longa, inexplicável e infindável sequência de desmanches,reformas e alterações de gosto muito duvidoso valendo-se de um vocábulo muito usado nestas ocasiões - REVITALIZAÇÃO (de X, Y ou Z). Então começaram a acontecer umas coisas feias mais ou menos assim:
Imagens superior e inferior: Gestão Acido Witeck
Gestão Acido Witeck
Obras paralisadas - gestão atual
E então, cruzando pelo local nas idas/vindas ao/do meu emprego
não pude deixar de notar que ela está bem, mas bem mudada ...
Obras paralisadas - gestão atual
E então, cruzando pelo local nas idas/vindas ao/do meu emprego
não pude deixar de notar que ela está bem, mas bem mudada ...
Este lugar onde está vicejando este espécime de guanxuma,
é uma cicatriz dos pilares que sustentavam a balaustrada, retirada no governo Honorato de Souza Santos [1969-1972] ou talvez da base dos belos potes que hoje estão no Museu Municipal
é uma cicatriz dos pilares que sustentavam a balaustrada, retirada no governo Honorato de Souza Santos [1969-1972] ou talvez da base dos belos potes que hoje estão no Museu Municipal
Bebuns (farrapos humanos) clicados à luz do dia, seria a Idade das Trevas?
Imagens: Museu Muncipal, acervo pessoal, Claiton Nazar, João Carlos Mór, Osvaldo Cabral de Castro, Ana Lúcia Torres
No fim-de-semana farei um pequeno relato, dando nome a alguns bois, que foram os responsáveis pelo esquartejamento deste outrora encantador local.
Imagens: Museu Muncipal, acervo pessoal, Claiton Nazar, João Carlos Mór, Osvaldo Cabral de Castro, Ana Lúcia Torres
No fim-de-semana farei um pequeno relato, dando nome a alguns bois, que foram os responsáveis pelo esquartejamento deste outrora encantador local.
CACHOEIRA DO SUL, O QUINTO MUNICÍPIO
Cachoeira do Sul é o quinto mais antigo município de Rio Grande do Sul. Antes dele, toda a Capitania de São Pedro possuía apenas os municípios de Porto Alegre, Rio Grande, Santo Antônio da Patrulha e Rio Pardo - naquele tempo, chamados de vilas. Pelo alvará de 26 de abril de 1819, assinado pelo rei D. João VI, surgia a Vila Nova de São João da Cachoeira, cujo território ficava desmembrado de Rio Pardo e tinha como principais povoações Alegrete, Bagé, Caçapava, Dom Pedrito, São Vicente, São Gabriel, Lavras, Quaraí, Rosário, Santa Maria e Santana do Livramento.
A criação de uma vila na Freguesia de Cachoeira atendia aos pedidos dos moradores da localidade. Eles alegavam sofrer incômodos e prejuízos porque, repetidas vezes, precisavam se deslocar até Rio Pardo, deixando por muito tempo desamparadas suas casas e atividades.
Muito antes da emancipação acontecer, Cachoeira já era um importante núcleo no território do Rio Grande do Sul. Assim como na Cidade Histórica, foram soldados paulistas e portugueses, ao lado de índios missioneiros, que começaram a sua povoação. A eles se juntaram, em seguida, casais açorianos que se estabeleceram em pequenas propriedades, e estancieiros que se instalaram às margens do Rio Jacuí.
Fonte: Uma luz para a história do Rio Grande, Rio Pardo - 200 anos - Cultura, arte e memória, de Olgário Paulo Vogt e Maria Rosilane Zoch Romero (organizadores), 2010. Editora Gazeta Santa Cruz Ltda.
LINHA DO TEMPO
1830 - Trabalhos de demarcação da Praça do Pelourinho (Ata de 1.2.1830)
1848 - O local escolhido foi vistoriado e deliberou-se a largura e o comprimento. A mesma ata do dia 15.5 relata o envio da planta ao Juiz Municipal da Vila e a determinação para que se levantassem os respectivos marcos de pedra
1850 - Primeira representação de mapeameanto da Praça do Pelourinho, confeccionada pelo engenheiro da comarca, Martinho Buff.
1858 - Se nome é modificado para Praça Ponche Verde. Mais adiante ficou conhecida como Praça do Mercado
1902 - O Intendente Municipal Cel. David Soares de Barcellos promoveu o embelezamento da praça com ornamentação em forma de alamedas
1910 - Instalação de um ponto de carros de aluguel, construção de um coreto sobre o qual funcionava desde 1916, um restaurante denominado Gruta Azul.
Nela localizaram-se os primeiros cinemas (Cinema Parque, Coliseu Cachoeirense).
Havia apresentações de bandas (União dos Artistas e Estrela Cachoeirense). O engenheiro da Intendência Hans von Hof ajardinou os lados sul e leste com canteiros de flores e arbustos.
1911 - Instalação do Posto Meteorológico
De 1912 a 1917 - transferido para junto o coreto, o quiosque que abrigou o Bar Cachoeirense. Instalado pela Intendência de uma bomba movida por catavento no poço existente no centro do Mercado Público com o intuito de irrigar os canteiros. Construção de um carrossel americano e um centro de diversões no terreno onde funcionou o Cinema Popular. Construção do Chalé Avenida, destinado à venda de bebidas, frutas e comestíveis
1913 - Construção do Banco da Província
1916 - Construção do Bar e Restaurante Ponto Chic que instala-se no Chalé Avenida
1917 - O Chalé é demolido e o Ponto Chic é transferido de lugar
De 1925 a 1928 - Na gestão de João Neves da Fontoura, Intendente nomeado pelo Presidente Borges de Medeiros, estadista e visionário, aliado de Borges e de Getúlio Vargas, Cachoeira teve surto de crescimento (Vogt & Romero, 2010).
Na praça foram derrubadas as paineiras, inaugurados seis postes "Nova Lux", construída a balaustrada ao longo da praça e foram colocados vasos e bancos de cimento armado. O passeio em frente ao Coliseu Cachoeirense foi revestido por mosaicos, foram construídos o rinque de patinação e a pérgola
1928 - Colocação do relógio
1940 - Remodelados os jardins da praça. Nas imediações do Coliseu Cachoeirense foi construído um pequeno parque infantil
1957 - Demolição do Mercado Público na gestão de Arnoldo Paulo Fürstenau
1968 - No lugar do Mercado Público foi construída e é inaugurada a Fonte das Águas Dançantes, ainda no governo Fürstenau
De 1969 a 1973 - Cachoeira sob o comando de Honorato de Souza Santos retira as muradas (balaustradas), os bancos, as floreiras, os postes de luz e o relógio público.
Se é lenda urbana, eu não sei, porém "dizem" que alunas do Curso de Artes sentaram-se na balaustrada para tentar sensibilizar as autoridades e evitar a demolição do lindo detalhe da praça, (RES).
Entre 1989 e 1993 - No governo de Acido Witeck a praça SOFRE a última grande reforma, conforme atesta a imagem da cabeça do blog e as duas primeiras imagens coloridas de obras
2011 - É iniciada nova reforma para "revitalização" do espaço (decadente) pelo prefeito Sérgio Ghignatti, atualmente paralisada
TÚNEL VERDE
exemplo/exceção de sobrevivência
exemplo/exceção de sobrevivência
Fontes: "Cachoeira do Sul em busca de sua história", de Ângela Schumacher Schuh e Ione Maria Sanmartin Carlos e "Uma luz para a história do Rio Grande, Rio Pardo - 200 anos - Cultura, arte e memória", de Olgário Paulo Vogt e Maria Rosilane Zoch Romero
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DE PASSO EM PASSO DESTRUIU-SE A PRAÇA
terça-feira, 15 de novembro de 2011
Primaveras de vida
Roselaine M. F. de Souza*
Das quatro estações do ano
A primavera sempre foi minha preferida,
E no auge de uma delas nos meus braços foi entregue
Um dos amores da minha vida.
Sorri sentindo alegria por este minuto divino,
Encontro de mãe e filho
Com sons, emoções, violinos...
Primeiro segurei tua mão, para te dar boas vindas,
Menino forte e robusto,
com dedinhos iguais aos meus.
Dos meus olhos brotaram,
gotas cristalinas de orvalho,
E com um beijo na testa
neste mundo
recebi este presente de DEUS.
Roselaine M. F. de Souza*
Das quatro estações do ano
A primavera sempre foi minha preferida,
E no auge de uma delas nos meus braços foi entregue
Um dos amores da minha vida.
Sorri sentindo alegria por este minuto divino,
Encontro de mãe e filho
Com sons, emoções, violinos...
Primeiro segurei tua mão, para te dar boas vindas,
Menino forte e robusto,
com dedinhos iguais aos meus.
Dos meus olhos brotaram,
gotas cristalinas de orvalho,
E com um beijo na testa
neste mundo
recebi este presente de DEUS.
Jardim Botânico de Curitiba
Crédito: Laura Nehr
E isto não é exagero, quem conhece sabe bem,
Meu filho é muito especial,
Pode existir igual mas melhor ninguém tem.
Iniciaram teus dias, primaveras,
anos, jornadas,
Por onde segui ao teu lado,
segurando tua mão,
Procurei te dar bons conselhos,
que sempre ouvistes atento
e continuo beijando tua testa,
a cada encontro,
a cada momento.
Nesta primavera florida,
Completas 25 anos de vida.
Já tens uma história escrita,
uma profissão,
uma paixão ...
Hoje aqui te confesso,
aos céus sou agradecida,
E por orações sempre peço
Que DEUS esteja contigo,
A cada minuto e por toda a vida.
28.10.2011
* Funcionária de Escola - Agente Administrativo/Administração Escolar
Crédito: Laura Nehr
E isto não é exagero, quem conhece sabe bem,
Meu filho é muito especial,
Pode existir igual mas melhor ninguém tem.
Iniciaram teus dias, primaveras,
anos, jornadas,
Por onde segui ao teu lado,
segurando tua mão,
Procurei te dar bons conselhos,
que sempre ouvistes atento
e continuo beijando tua testa,
a cada encontro,
a cada momento.
Nesta primavera florida,
Completas 25 anos de vida.
Já tens uma história escrita,
uma profissão,
uma paixão ...
Hoje aqui te confesso,
aos céus sou agradecida,
E por orações sempre peço
Que DEUS esteja contigo,
A cada minuto e por toda a vida.
28.10.2011
* Funcionária de Escola - Agente Administrativo/Administração Escolar
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
SUGESTÕES DE LEMBRANÇAS DE NATAL
PRIMEIRA SUGESTÃO:
DVD "CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS"
280 belíssimas fotografias mostrando a Cachoeira de 100 anos atrás e a de hoje.
Trabalho refinado com fundo musical de Villa Lobos coordenado/executado por Claiton Fernando Nazar em parceria com o Núcleo de Cultura de Cachoeira do Sul e seus colaboradores
IMPERDÍVEL!
Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: Museu Municipal Patrono Edyr Lima
Rua Dr. Sílvio Scopel, 502
Cachoeira do Sul, RS
Fone: (51) 3724-6017
DVD "CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS"
280 belíssimas fotografias mostrando a Cachoeira de 100 anos atrás e a de hoje.
Trabalho refinado com fundo musical de Villa Lobos coordenado/executado por Claiton Fernando Nazar em parceria com o Núcleo de Cultura de Cachoeira do Sul e seus colaboradores
IMPERDÍVEL!
Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: Museu Municipal Patrono Edyr Lima
Rua Dr. Sílvio Scopel, 502
Cachoeira do Sul, RS
Fone: (51) 3724-6017
SEGUNDA SUGESTÃO:
COLETÂNEA POETAS DO VALE VIII
Lançada na Feira do Livro 2011
Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: da mesma forma como do DVD CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS, o livro encontra-se à venda no Museu Municipal Patrono Edyr Lima
COLETÂNEA POETAS DO VALE VIII
Lançada na Feira do Livro 2011
Valor: R$ 10,00
Local para aquisição: da mesma forma como do DVD CACHOEIRA 100 ANOS DEPOIS, o livro encontra-se à venda no Museu Municipal Patrono Edyr Lima
Imagens da capa e contra-capa da Coletânea VIII: César Roos
domingo, 6 de novembro de 2011
SIMPLESMENTE, ELY
A MADRINHA DOS POETAS DO VALE
Cleiton Leal
Cleiton Leal
Imagem: Ely e Neícla
Feira do Livro 2009
Crédito: Renate Aguiar
Feira do Livro 2009
Crédito: Renate Aguiar
Dona Ely, a sua tristeza é tão discreta
Que dança com a felicidade na casa do poeta
Poetisa dona Ely, suave brisa do inverno
É sua doce neta, e a senhora estava certa ...
Quando disse que o amor é eterno,
Porque o amor é uma palavra
Tatuada no coração do poeta.
Coletânea Poetas do Vale VIII
2011
Que dança com a felicidade na casa do poeta
Poetisa dona Ely, suave brisa do inverno
É sua doce neta, e a senhora estava certa ...
Quando disse que o amor é eterno,
Porque o amor é uma palavra
Tatuada no coração do poeta.
Coletânea Poetas do Vale VIII
2011
sexta-feira, 4 de novembro de 2011
EIN PROSIT!
Normalerweise mache ich keine persönlichen Beiträge. Heute gibt ich jedoch eine Ausnahme, denn vor 123 Jahren, am 4. November 1888, traf das Clan Ruseler, aus Oberhausen, Niedersachsen, in Desterro (das heutige Florianópolis) ein um seine Träume zu erfüllen.
Ihre Namen: Christian Heinrich Ruseler (Lehrer, 37), seine frau Johanne (42) und die Kinder Karl (mein Grossvater mütterlicherseits, 14), Rose (12) und Peter (2). Das Paket Rio Pardo brach sie nach Desterro. Von dort reisten sie nach Blumenau.
Das Bild, mit der berühmten Hercílio Luz-Brücke ( eingeweiht 1926) im Hintergrund, zeigt meine Kusine Sieglinde Dieling, ihre Mutter Hildegard Ruseler Dieling und mein Vetter Adriano Ruseler, welche das von Sieglinde neulich entdeckte Datum prosteten.
Ein PROSIT! Allen Nachkommen der Ruselers!
Ein Prosit für das heutige Datum!
4. November 2011
123 Jahre Einwanderung der Ruseler Familie
Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar
(Revisão: Wieland Lickfeld)
Não costumo publicar posts pessoais. Hoje, contudo, haverá uma exceção, pois há 123 anos, em 04 de novembro de 1888, chegou em Desterro (atual Florianópolis), proveniente de Oberhausen, Baixa Saxônia, o clã Ruseler em busca de seu sonho. Seus nomes: Christian Heinrich Ruseler (professor, 37), sua esposa Johanne (42) e os filhos Karl (meu avô materno,14), Rosa (12) e Peter (2). O navio que os trouxe a Desterro foi o paquete "Rio Pardo". De lá seguiram para Blumenau. A fotografia, com a famosa Ponte Hercílio Luz (inaugurada em 1926) ao fundo, retrata meus primos Sieglinde Dieling, sua mãe Hildegard Ruseler Dieling e Adriano Ruseler, que fizeram um PROSIT pela data, descoberta recentemente por Sieglinde. Um PROSIT para toda a descendência Ruseler!
Ein Prosit pela data de hoje!
4 de novembro de 2011
123 anos de imigração da Família Ruseler
Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar
Ein Prosit pela data de hoje!
4 de novembro de 2011
123 anos de imigração da Família Ruseler
Renate Elisabeth Schmidt de Aguiar
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
FANTÁSTICO ESTRANHO
Da coletânea Poetas do Vale VIII
2011
FANTÁSTICO ESTRANHO
2011
FANTÁSTICO ESTRANHO
Eu sou a mais extraordinária história
Que Poe não contou
Sou o traço louco
Que Dali não pintou
Sou o espaço desconhecido
Que Alexandre não conquistou
Eu sou a vida viva
Que Aquiles poupou.
Que Poe não contou
Sou o traço louco
Que Dali não pintou
Sou o espaço desconhecido
Que Alexandre não conquistou
Eu sou a vida viva
Que Aquiles poupou.
Crédito da Imagem: Liane Dagmar Schmidt
Tocador de harpa (cego)
Local: Cuzco, Peru
Sou a mais simples transformação
Que Darwin não previu
Sou o centro
A ilusão
Sou a vida
Sou a sorte perdida
A solução química
Da sua paixão
... Sou tudo isso.
... E sou concreto.
Que Darwin não previu
Sou o centro
A ilusão
Sou a vida
Sou a sorte perdida
A solução química
Da sua paixão
... Sou tudo isso.
... E sou concreto.
Jorge Ritter, Salvador, BA.
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