Leão proveniente de uma das Maravilhas do Mundo Antigo, o Mausoléu de Halicarnasso |
Leão do Portal de Ishtar, Babilônia, Mesopotâmia, hoje Iraque |
Leão de Cnidos, hoje exposto no Museu Britânico, um gigante de 6t |
Segundo matéria publicada na Folha de São Paulo em 8 de setembro, o dentista que matou um dos símbolos do Zimbábue, disse em entrevista que voltará ao trabalho nesta terça-feira (8.9.2015).
Em julho ele fechou se consultório, em Bloomington, no Estado do Minnesota, diante de ameaças pela morte do animal de 13 anos, uma das maiores atrações do Parque Nacional Hwange, no Zimbábue.
Em sua primeira entrevista, desde então, o dentista afirmou que não fez nada ilegal e que ninguém em seu grupo de caça sabia que o leão era Cecil.
Ele disse ao jornal "Minneapolis Star Tribune" e à agência Associated Press que precisa retomar seu trabalho no consultório.
"Eu preciso voltar à minha equipe e aos meus pacientes. E eles me querem de volta."
O local se tornou um espécie de memorial para Cecil, com flores e animais de pelúcia diante da porta.
Em sua casa de férias na Flórida, a frase "assassino de leão" foi pichada na parede.
"Isto tem sido especialmente difícil para minha mulher e minha filha", disse Palmer. "Elas foram ameaçadas nas redes sociais. [...] Não entendo o nível de humanidade [de quem] vem atrás de pessoas que não estão envolvidas nisso."
A clínica reabriu há algumas semanas, mas sem a presença do dono, cujo paradeiro era desconhecido.
O dentista disse que matou o leão com flechadas e nega que o tenha perseguido durante 40 horas, como foi divulgado por um grupo conservador do Zimbábue. Ele não deu mais detalhes.
O Zimbábue afirmou em julho que pediu a extradição de Palmer, mas a Justiça do país ainda não apresentou nenhuma acusação contra ele.
O americano teria pagado U$b50 mil (R$190 mil) para caçar o animal. Ao jornal, ele não quis comentar se voltaria ao país para enfrentar um processo legal.
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